segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

GAMIFICATION E O DIA DO BIBLIOTECÁRIO

Por Fabíola Bezerra

As datas comemorativas trazem um valor simbólico para as pessoas que elas representam. Aqui no Brasil, no dia 12 de março se comemora o #diadobibliotecário!
Sabemos que muitas pessoas não são ligadas em datas comemorativas, algumas até já criaram situações de queixas ao esquecer, por exemplo, o aniversário de casamento ou de namoro ou algo do tipo.

Nós que fazemos a equipe do MURAL damos uma atenção muito especial ao dia do bibliotecário. A valorização dos profissionais sempre esteve presente nas diferentes ações desenvolvidas na fan page, mas entendemos que o dia 12 de março requer uma atenção especial, afinal é o nosso dia!
Para este ano, escolhemos usar os elementos de design e técnicas de jogos, por meio das teorias da #gamificação, para realizar a campanha em alusão ao nosso dia. O objetivo é despertar emoções positivas e explorar aptidões pessoais. A gamificação trabalha incentivando as pessoas e tem sido adotada em praticamente todas as partes do mundo, apresentando resultados eficazes no processo de engajamento entre pessoas.
Para quem conhece essa estratégia poderá confirmar a divertida experiência; para aqueles que nunca ouviram falar, será uma oportunidade interessante.
A modelagem do game em comemoração ao dia 12 de março foi idealizada em 5 fases, por esse motivo ele terá início ainda no mês de fevereiro.
Fique atento às postagens que faremos com mais informações sobre o jogo que denominamos de #GameHeroes Dia do Bibliotecário.
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

VOCÊ NÃO PRECISA DEIXAR DE SER BIBLIOTECÁRIO/A PARA VENCER NA VIDA!

Por Fabíola Bezerra

Para este texto não iremos considerar o PORQUÊ da sua escolha em ser bibliotecário/a! Depois de quase quatro anos interagindo com bibliotecários aqui no #MuralInterativodoBibliotecário, sabemos que a motivação na escolha da profissão é bem variada e distinta. Por esse motivo, neste momento não iremos considerar esse detalhe no desenvolvimento deste texto.
O curso de Biblioteconomia dura em torno de quatro anos, algo como 1460 dias de labuta, uns dias foram mais prazerosos, outros mais tensos, outros dias foram de desesperança, mas muitos foram de sonhos...
Durante o curso, todos fizeram estágios obrigatórios! Outros, além dos estágios obrigatórios, estagiaram em diferentes bibliotecas ou em outros ambientes de informação. Alguns, mais abnegados, fizeram estágios como voluntários, aumentando dessa forma seu conhecimento e sua rede de contatos.
Possivelmente, ao final do curso, chegou à fase de preparar o currículo. Em muitos casos, é “aquela horinha” em que o profissional percebe que poderia ter se dedicado mais enquanto estudante. Poderia ter feito mais cursos, poderia ter participado mais de eventos, poderia ter escrito artigos para congressos e coisas do tipo. Enfim, com as informações que tem para ilustrar o currículo, parte para o mercado de trabalho.
Nos primeiros dias, cheio de sonhos e esperanças, pode acontecer de chegar a fazer “escolhas” tendo como critério de seleção o ”valor” do salário. Os dias vão passando e aquele emprego com salário animador não aparece; as pessoas vão te cobrando se já está trabalhando ou não, depois da sua negação, elas dizem: “tenha paciência, uma hora aparece”. Acontece que ao final de 30 dias você tem contas a pagar, ou simplesmente deseja ter dinheiro que te possibilite ter uma vida social e sem muitas limitações.
Diante da escassez de emprego, provavelmente depois de várias tentativas sem sucesso, começa a aceitar o que vier pela frente. Com a minha filha, que é Biomédica, aconteceu exatamente isso: quando começava a ficar desanimada e desacreditada da profissão, aceitou trabalhar sem carteira assinada, com um salário de R$ 1.300,00. Particularmente dei muita força que aceitasse, pois não queria que ela jogasse a profissão dela fora e lhe disse assim: “faça de conta que é um estágio e aprenda o que puder aprender”. Ela vai fazer um ano de formada em março, já saiu do emprego sem carteira e trabalha num excelente laboratório aqui em Fortaleza.
Mas voltando para os bibliotecários/as...
No momento pós-faculdade, alguns têm a “sorte” de ter toda uma estrutura financeira familiar que possibilita que se dediquem aos estudos para concursos. Outros, logo ao sair da faculdade, percebem que a qualificação ainda está incompleta e seguem para a especialização ou mestrado. E depois, bem... e depois caem em campo novamente em busca de emprego...
Neste processo de espera e de luta pelo emprego, muitos bibliotecários/as desistem da profissão e vão em busca de outro tipo de emprego, longe da profissão.
Um dia desses conversando com uma professora do curso de Biblioteconomia, e falando sobre esse movimento do empreendedorismo na nossa área, ela disse uma frase que ficou martelando na minha cabeça:
“Os alunos não sabem como ser empreendedores ou não sabem como usar o empreendedorismo para viverem da profissão”.
Passei alguns dias com aquela conversa martelando na minha cabeça e concluí que fazer as coisas sozinha é muito mais difícil do que em grupo. Que quando juntamos forças vamos mais longe, que a “dor” de um pode ser a “dor” de todos (entenda-se por DOR os medos, as dúvidas, as incertezas).
Acreditamos profundamente que você não precisa deixar de ser bibliotecário/a para vencer na vida! Por isso estamos investindo o nosso tempo e o nosso conhecimento neste projeto experimental.

O link abaixo remete a um formulário de aplicação no qual iremos utilizar para selecionar os 10 bibliotecários/as para compor o nosso grupo experimental de #bibliotecáriosempreendedores. Já falamos anteriormente em outros textos sobre isso.

Por favor, só preencha se de fato tiver interesse de participar deste projeto e topar esse desafio.
Vamos nos falando

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sábado, 7 de janeiro de 2017

DIA DO LEITOR

Por Ana Luiza Chaves

Leitor principiante, que fica radiante mediante cada palavra, frase e história, retendo tudo na memória.
Leitor sonhador, que dorme nas páginas do livro e sonha com a realidade livre.

Leitor exigente, que escolhe leitura difícil e inteligente.
Leitor divulgador, que leva as páginas do livro para o amigo mais próximo, partilhando o que entendeu e o que não entendeu, apenas leu.
Leitor de gibi, que adora a Mônica, o Cebolinha e a Magali.
Leitor faminto, que devora as páginas do livro, como quem devora um prato de comida, que depois de extinto, repousa de satisfação, alimentado e encharcado de informação.
Leitor escritor, que experimentou do livro que criou, se convenceu, não importa, apenas escreveu.
Leitor como eu, como você, como nossos pais, que nutrem o pensamento e viajam no tempo em busca de mais e mais...
Leitor é leitor, independente da leitura e do contexto!

 


Maria do Socorro Gomes, fazendo sua leitura habitual no horário de almoço do trabalho e Célida Lima, buscando a leitura da vez em uma livraria. Ambas, leitoras em potencial.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

BIBLIOTECÁRI@S, LIGUEM O FAROL!

Por Fabíola Bezerra

Neste texto, gostaria de falar de empreendedorismo para bibliotecários de uma maneira diferente.
Imagine a seguinte situação: você vai viajar por uma estrada desconhecida, não sabe dizer se têm muitos buracos, curvas, sinalização, se vez por outra surgem animais na estrada, ou seja, não sabe absolutamente nada sobre as condições de tráfego. Para piorar a situação, a viagem será à noite e a estrada não possui iluminação pública, literalmente será uma “aventura”!
Ao entrar no carro, você coloca o cinto de segurança, liga o motor e ascende os faróis. As condições de visibilidade não são boas e a capacidade de iluminação dos faróis cobrem no máximo 20 metros. Mesmo assim, você pega a estrada, porque sabe que aquele pequeno trecho será iluminado pelos faróis, mas, por outro lado, à medida que vai dirigindo, novos 20 metros serão iluminados até completar o percurso desejado.
Sabemos que muitas pessoas preferem dirigir somente durante o dia, com segurança, com a luz do sol, sem correr riscos ou surpresas no meio do caminho.
Por analogia, a “estrada” na qual se desenvolve o trajeto citado acima simboliza a universidade e o curso de Biblioteconomia. Digamos que ao sair da universidade o conhecimento adquirido nos possibilita andar com segurança 20 metros, a partir dai uma nova luz será necessária, para seguirmos em frente no mercado de trabalho.
Para percorrer os próximos 20 metros, muitos escolherão diferentes tipos de faróis, o tamanho do farol, a meu ver, depende muito da estrada na qual o profissional irá seguir.
Toda decisão é difícil, pois implica necessariamente em uma escolha. O importante nesse caso é não andar somente os primeiros 20 metros e ficar estagnado, esperando as noites de lua cheia para que a luz do céu ilumine naturalmente o caminho. Dentre as opções de “faróis” disponíveis para iluminar o caminho de um profissional, a luz do empreendedorismo, a meu ver, tem um brilho diferente, pois, possibilita concretamente iluminar em diferentes posições e sentidos. Ela pode viabilizar o inviável, vai depender da nossa atitude, da nossa decisão e do nosso posicionamento.
Quando vislumbrei a luz do empreendedorismo como uma possibilidade profissional, os meus 20 metros seguintes eu busquei fora da Biblioteconomia, conversei, li, estudei, fiz cursos, participei de discussões em grupos de empreendedores, ou, de pessoas que acreditam no empreendedorismo. Aprendi que “nós somos a média das cinco pessoas que convivemos”, dessa forma foi importante ultrapassar a estrada da Biblioteconomia, esta é a base de sustentação, é a nossa formação, que requer, nesse novo projeto, a pluridisciplinaridade, a multidisciplinaridade, a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade.
Partindo dessa premissa iremos criar o projeto piloto de bibliotecários empreendedores, longe de qualquer teoria, nosso objetivo é criar um pequeno grupo, de no máximo 10 bibliotecários, e começar a conversar sobre empreendedorismo na prática, fazendo experimentos reais, utilizando uma metodologia de marketing digital já comprovada e com muitos cases de sucesso.
“O mundo não é dos que falam, o mundo é dos que fazem”, então, vamos caminhar juntos os próximos 20 metros
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

É POSSÍVEL SER UM BIBLIOTECÁRIO EMPREENDEDOR?

Por Fabíola Bezerra

Tentarei responder a essa pergunta com uma citação do #ConradoAdolpho: “Você pode vender o que sabe ou usar o que sabe para vender.”
Partindo desse argumento, gostaria de desenvolver #otextoénosso de hoje. As duas situações remetem ao mesmo resultado? Vamos lá ver...
Todo mundo tem uma #habilidade única; isso é uma verdade, ou melhor, vou usar isso como verdade. Dentro da sua habilidade, ou expertise, você tem o poder de transformar esse conhecimento em produto ou serviço, e este é o primeiro ponto da citação. Você conhece suas habilidades profissionais? Aquela que faz com maestria e que consegue se destacar? Pense um pouco sobre isso e, em seguida, faça uma pequena lista com essas habilidades.
Vamos criar uma situação hipotética. Digamos que você é um bibliotecário de referência. Tente relacionar quais as habilidades que possui no exercício dessa atividade, tais como:
1. Você tem domínio das normas da #ABNT; 

2. Domina as bases de dados; 
3. Ministra treinamentos; 
4. Tem facilidades com motores de busca;
5. Tem habilidades em trabalhar com o público;
6. Tem domínio com as #tecnologias;
7. É responsável pela gestão de conteúdos nas #mídiassociais nas quais a biblioteca possui perfil, dentre outras habilidades.

Você saberia dizer quantas vezes repassou esses conhecimentos para seus usuários? Impossível, não é? Mas, certamente, saberá dizer se seu usuário fica satisfeito com o atendimento que recebe de você na biblioteca. Isso é uma boa medida para avaliar a sua performance!
Dos serviços listados acima, pense o seguinte: você seria capaz de transformar esses serviços em produto? Usar, por exemplo, o seu conhecimento sobre as normas da ABNT em um formato de curso ou treinamento? Preparar um curso para alunos de Medicina, por exemplo, de como fazer levantamento bibliográfico no Medline e ofertá-lo para diferentes universidades ou centros universitários? Ou, simplesmente, fazer pesquisas bibliográficas sob encomenda? Nesse sentido, você pode vender produtos ou serviços sobre um determinado assunto que domina.
Do outro lado da citação (‘usar o que sabe para vender’), existe a possibilidade concreta de você usar o #marketingdigital para vender esses produtos e serviços, o que geralmente alcançaria mais lucro, uma vez que no marketing digital todo produto pode ser escalonável, ultrapassando todas as barreiras físicas e alcançando um número muito maior de pessoas em qualquer lugar do mundo.
A nossa proposta com o projeto piloto de #bibliotecáriosempreendedores é criar uma ação efetiva de aplicação de técnicas e metodologias de marketing digital, visionando alcançar resultados concretos e, principalmente, que os bibliotecários compreendam que é possível empreender a partir de suas habilidades únicas.
Então, por que não iniciar 2017 com esse tipo de desafio? Aventure-se, empreenda e conquiste objetivos por meio de suas habilidades! O resultado certamente valerá a pena... 
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

RETROSPECTIVA 2016

Por Fabíola Bezerra

Todos os anos, na segunda quinzena do mês de dezembro preparamos a retrospectiva de tudo que foi produzido no Mural Interativo do Bibliotecário. Foi um ano intenso!
Iniciamos nossa retrospectiva com os VÍDEOS PRODUZIDOS em 2016.
Aproveite e curta o nosso canal :
1. O que aconteceu de mais legal na T-shirts MURAL - Episódio 1 - 4 de jan de 2016

2. Quando uma T-shirts MURAL percorreu 10691Km - 10 de jan de 2016
3. Encontro marcado: marketing, mídias sociais e bibliotecas -2 de fev de 2016
4. 7.000 curtidas no Facebook! - 22 de fev de 2016
5. Inventário, para além das estantes... 26 de fev de 2016
6. Vida de bibliotecário - 29 de fev de 2016
7. Vida de bibliotecário: A mulher na biblioteca, conquista de espaços - 8 de mar de 2016
8. Dia do Bibliotecário 2016 - 12 de mar de 2016
9. Vida de bibliotecário: vídeo 3 - 19 de mar de 2016
10. Vida de bibliotecário: vídeo 4 - 25 de mar de 2016
11. Vida de bibliotecário: vídeo 5 - 3 de abr de 2016
12. O que as pessoas falam do mural interativo do bibliotecário - 10 de abr de 2016
13. Biblioteconomia social na prática: diário de campo 1 - 13 de abr de 2016
14. O museu da escrita - 17 de abr de 2016
15. Biblioteconomia social na prática: diário de campo 2 - 21 de abr de 2016
16. "Os mais sábios conselhos ela me deu -8 de maio de 2017
17. Acesso ao conhecimento, acessibilidade em geral - 22 de mai de 2016
18. Mural 8000 curtidas - 28 de mai de 2016
19. #OTextoéNosso - 18 julho de 2016
20. Acessibilidade INFORMACIONAL - 26 de ago de 2016
21. Virando a chave, com Fabíola Bezerra - 9 de set de 2016
22. Diário de um bibliotecário empreendedor - 15 de set de 2016
23. Bibliotecário, observe a demanda a sua volta - 15 de set de 2016
24. Superação x paralimpíada x emreendedorismo - 19 de set de 2016
25. Segmentação de mercados para bibliotecários - 25 de set de 2016
26. Eu quero ser bibliotecária: uma atitude empreendedora – 22 de outubro
27. Uma técnica eficiente para empreender como bibliotecári@ - 10 de nov de 2016
28. Qual o seu comportamento diante de uma oportunidade ? - 14 de nov de 2016
29. Levando conhecimento de forma diferente -14 de nov de 2016
30. Como as crianças pesquisam na Internet - 15 de nov de 2016



segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

BIBLIOTECÁRIO/A, ATRAIA, CONQUISTE E MANTENHA: CLIENTES, AMIGOS E AMORES

Por Ana Luiza Chaves

No cenário de #marketing e na vida de modo geral estamos sempre praticando essas ações; atrair, conquistar e manter: clientes, amigos e amores, que, para a obtenção do resultado positivo, necessariamente, devem ocorrer nessa ordem.
A primeira, mais efêmera, necessita de uma ação inovadora, pontual, diferente e, obviamente, atrativa. A segunda, para ser bem-sucedida, depende da primeira, é quando o investimento desta se concretiza, e a terceira, essa depende de muito esforço e dedicação, com certeza, a mais difícil.

Olhando para o mercado, vemos que um produto novo ou uma novidade na oferta de serviços pode atrair novos #clientes, e isso pode levar à conquista, fazendo com que ele compre a primeira, segunda e terceira vez. Na vida, da mesma forma, atraímos amigos e amores, conseguimos conquistá-los, mas, em ambos os casos, a tarefa árdua é a manutenção daquilo que conquistamos.
Compreender o cliente, saber ouvi-lo, respeitá-lo, atender a suas expectativas, ajudar a solucionar seus problemas, ter empatia, tudo isso é fundamental na fase da manutenção, pois, se houver falha, teremos que retornar a primeira das fases e reiniciar o ciclo. Da mesma forma, quando se tratam de amigos e amores, quando menos esperamos se vão, por algum motivo, não soubemos mantê-los interessados, falhamos, negligenciamos.
Ter pensamento #empreendedor, no sentido mais amplo da palavra, é uma das vertentes que estamos enfatizando nesse espaço do Mural. Decidir, realizar, oferecer valor, criar oportunidades, ver além, pensar estrategicamente, são atitudes que marcam esse perfil.
Mais um ano está terminando e é com esse perfil que queremos nos revestir para desejar aos #bibliotecários que sejam bem-sucedidos tanto na vida profissional como na pessoal, que consigam atrair, conquistar e manter por todo o ano novo que se inicia seus clientes, amigos e amores, como verdadeiros empreendedores.
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

BIBLIOTECÁRIO/A, EMPREENDER TRANSFORMA!

Por Fabíola Bezerra

Entre os dias 28 a 30 de novembro, estive em São Paulo participando de um evento sobre empreendedorismo e #marketingdigital, provavelmente o maior do Brasil. No Citybank Hall, estiveram presentes, durante os três dias, 4000 empreendedores.
Naquele espaço, envolvido num clima de entusiasmo e euforia, estavam empreendedores de todos os tamanhos: “micros”, pequenos, médios e grandes.
O pensamento que bailava no ar era de determinação, foco e resultados. Ali não teve espaço para se discutir crise; muito pelo contrário, muitos “cases” de sucesso foram relatados como inspiração. Partindo do princípio de que “o sucesso deixa pistas”, todos os palestrantes subiram ao palco com a missão de contar a sua história, relatando sua trajetória empreendedora, desde a criação semente da sua ideia, até a construção do seu negócio.
Quando falo “negócio”, leia-se no sentido mais amplo que a sua imaginação possa levar. Desenhistas, professores de educação física, dançarinos, advogados, veterinários, cozinheiros, cuidadores de idosos, jornalistas, médicos, dentistas, psicólogos, pedagogos, terapeutas ocupacionais, administradores, publicitários, enfim... Era uma diversidade incrível de profissionais, e apenas eu, provavelmente, como a única bibliotecária.
Em um dos intervalos, aproveitei para pagar e garantir a minha vaga para o evento do próximo ano, que acontecerá em novembro de 2017, uma vez que é muito concorrida uma vaga no evento ao vivo da #FórmuladeLançamento.
Durante todo o evento, somos motivados a procurar parcerias de trabalho. Acredito que foi movido por esse sentimento que um senhor se aproximou de mim enquanto aguardava a minha vez para ser atendida. Com um sorriso nos lábios ele me abordou fazendo a seguinte pergunta: “qual o seu negócio?”. Bem, antes de começar a falar o porquê de estar ali no evento, disse assim: “sou bibliotecária...” O sorriso simpático do seu rosto se transformou numa expressão de quem não entende que negócio poderia ter um bibliotecário, ou, em última análise, ele não teria como fazer parceria com um bibliotecário. Antecipou-se na sua fala e não deixou que eu continuasse a minha narração: “não acredito que tenho em quê fazer parceria com um bibliotecário!” Sorri e respondi para ele: “que pena, vai deixar de aprender muitas coisas...” Nessa altura da conversa, eu já estava no balcão para ser atendida, e o rapaz que ouviu aquele pequeno diálogo sorriu e delicadamente me atendeu.
Dentre os depoimentos que ouvimos voluntariamente por algumas pessoas da plateia, um deles me chamou a atenção: o de uma moça jovem que se intitulou costureira. Em seu relato emocionado, contou que morava em uma colônia de pescadores em Pernambuco, trabalhava numa espécie de cooperativa de costureiras locais, o ganho com seu trabalho e das demais colegas era tão miserável que ela resolveu sair da sua cidadezinha para procurar uma condição de vida melhor para ela e para suas colegas da cooperativa. Apropriou-se da ideia de ser empreendedora, pois acredita na força de transformação a partir do empreendedorismo. Seu projeto de vida passou a ser o de transformar a vida das costureiras da colônia de pescadores onde morava.
Essa semana, casualmente, eu tive acesso a um post no Facebook de uma colega de profissão que admiro bastante. No post, ela colocou que muitos bibliotecários da sua cidade estavam trabalhando em “supermercado, pizzaria, farmácia e cozinha de restaurantes”, não que não existissem bibliotecas, mas pelo fato de não haver contratação. Como na Internet uma coisa puxa a outra, também tive acesso a outro post onde foi publicada uma foto como testemunho, de uma determinada bibliotecária, que, para sobreviver, estava trabalhando como lavadeira. Todas as profissões são igualmente dignas, mas vamos combinar que, ao conquistar o título superior de bibliotecário, seguramente o sonho profissional é minimamente trabalhar na profissão.
Observo que falta em alguns bibliotecários uma visão mais ampliada do seu campo de atuação fora do espaço da biblioteca. Desde que adentrei de cabeça e com o coração aberto no campo do #empreendedorismo, tenho alimentado um sonho de colaborar para que outros bibliotecários possam atuar como empreendedores. Tenho feito isso esporadicamente por meio de alguns textos que publico no Mural e em alguns vídeos que publiquei até aqui. Aproveito a ocasião e vou lançar aqui uma sementinha que irá florir em 2017: vamos criar um grupo experimental de bibliotecários empreendedores. Se você leu esse texto até aqui, e se por acaso se identifica com o nosso pensamento, poderá ser um dos 10 participantes desse projeto piloto que iremos implantar em 2017.
Poderia fazer “segredo” sobre isso, mas resolvi usar como compromisso; uma vez comprometido, será difícil procrastinar esse projeto. Estamos definindo os critérios para a seleção. Aguardem o próximo post!
E, para finalizar, deixo uma frase para que possam pensar e refletir:
“Se não EU, então quem? Se não AGORA, então quando?”



Foto: Com Camila Porto e demais mentorandos no evento do #FL2016.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

BIBLIOTECONOMIA SOCIAL: DIA INTERNACIONAL DO VOLUNTÁRIO

Por Catia Lindemann

A #BiblioteconomiaSocial não poderia deixar passar em branco o “Dia Internacional do Voluntário Social”. Afinal, temos vários bibliotecários por aí doando parte de seu tempo em prol de projetos sociais sem ganhar um só centavo.

A data surgiu em 1985. A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia 5 de dezembro como #DiaInternacionaldoVoluntário. O objetivo da ONU é fazer com que, ao redor do mundo, sejam promovidas ações de voluntariado em todas as esferas da sociedade.

O Mural aproveita esta data para destacar o trabalho dos profissionais da informação que dedicaram e dedicam o seu fazer bibliotecário para atender às finalidades sociais. De modo especial, para homenagear estes colegas, vamos hoje citar uma bibliotecária que, durante meses, dedicou-se a passar seus conhecimentos bibliotecários com um único objetivo: o social.

DÓRIS VARGAS: bibliotecária formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS - e que deu aulas no curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Rio Grande – FURG, que dedicou dois dias de sua semana dando aulas de CDD dentro da prisão. Sim, técnica bibliotecária dentro do cárcere!

Quando o Projeto #JanelaLiterária implantou uma biblioteca dentro da maior penitenciária do estado do RS, ele não dispunha de nenhuma verba que possibilitasse viabilizar um bibliotecário para auxiliar os discentes de Biblioteconomia na parte técnica, tampouco havia interessados dentro da universidade que se disponibilizassem a romper as barreiras intramuros acadêmicos para adentrar os muros prisionais na intenção de auxiliar na futura unidade de informação.

Quando soube disso, a bibliotecária Dóris não hesitou e se dispôs em dar aulas de classificação dentro da penitenciária, já que os alunos do curso estavam no começo da graduação e sequer sabiam o que significava CDD ou CDU. Mesmo sabendo que não receberia dinheiro algum, rompendo seu medo de quem jamais havia entrado numa prisão, vencendo o preconceito que está entre os livros por trás das grades, ela foi, e sem seu trabalho voluntário a #bibliotecaprisional não seria hoje uma realidade.

#Otextoénosso de hoje é dedicado à Dóris e a tantos outros profissionais que doam parte do seu tempo acreditando em algo maior: um propósito, um objetivo, um projeto. São os voluntários que, neste dia e em outros dias do ano, merecem os nossos parabéns e todo o nosso reconhecimento. 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

BIBLIOTECA COMPARTILHADA: PROJETO PLANTANDO BEM


Passando pela Avenida 13 de Maio, localizada no bairro Benfica, Fortaleza-CE, encontramos a Lúcia Silveira organizando uma biblioteca compartilhada em forma de geladeira, uma ação do projeto Plantando Bem. :)


Acesse <http://goo.gl/rEKQAw> e confira a entrevista.