segunda-feira, 25 de setembro de 2017

PRÁTICA DA BIBLIOTECONOMIA X BIBLIOTECONOMIA NA PRÁTICA: A DUALIDADE NECESSÁRIA

Por Ana Luiza Chaves

Como praticar a Biblioteconomia? É óbvio que temos que aplicar a teoria aprendida na academia, mas, também é claro que precisamos agregar o contexto vivido e apreendido das experiências decorrentes dos caminhos das pedras, que foram sendo descobertos e desbravados ao longo da vida profissional.
Daí, já estamos falando da Biblioteconomia na prática, aquela que se distancia um pouco da academia, não pelo confronto de conhecimentos e juízos da ciência, mas pela adaptação e validação destes, por já terem sidos contextualizados e testados. São as aplicações da ciência.
Uma coisa é o estudo de usuários que aprendemos, outra coisa é a faceta de cada um no dia a dia e a preocupação com os usuários em potencial. Quando estudamos o dimensionamento dos espaços e a necessidade do desenvolvimento das coleções para melhor atender aos serviços de uma unidade de informação, temos que lidar com a limitação de áreas e a precariedade de recursos para repensar esses serviços e oferecer, dentro do possível, o melhor. Da mesma forma, quanto ao acesso eletrônico, se há infinitas possibilidades em bases comerciais, precisamos buscar mais e mais conteúdos abertos para permitir o desejável acesso sem posse.
São inúmeros os exemplos que enfrentamos na rotina biblioteconômica, por isso, a conclusão de que uma ação não vive sem a outra: Prática da Biblioteconomia x Biblioteconomia na prática, pois, ao sermos muito ortodoxos na ciência, corremos o risco de nos distanciarmos da realidade e, por outro lado, se nos apegarmos apenas à prática, o erro pode ser fatal.
Vamos equilibrar!
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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

NÃO DEIXEM QUE DERRUBEM AS SUAS TORRES GÊMEAS!

Por Ana Luiza Chaves

11 de setembro, a data não é nada convidativa, pelo contrário, é funesta, é angustiante, é deprimente para qualquer pessoa que se importa com o outro, mesmo que não conheça e que esteja a quilômetros de distância, em outro país.
Passados 16 anos, muita coisa mudou. Mudou a paisagem do local, mudou a segurança nacional, mudaram os inimigos, mudaram as atitudes geopolíticas dos países, e as pessoas seguiram em frente... De qualquer forma, ficou o trauma enraizado em relação à data, que já faz parte da história mundial.
Vamos tomar essa data, pela simbologia física que representa, ou seja, a queda de dois elementos próximos e independentes, mas, que se integravam e que faziam parte do mesmo complexo de negócios de representação mundial.
A analogia que estamos fazendo vale para a criatividade, que aqui será a Torre Norte, ou WTC 1 e a inovação, representando a Torre Sul, ou WTC 2, rumo ao empreendedorismo, identificado como o complexo do World Trade Center (WTC).
Já dissertamos antes sobre esses três elementos, criar, inovar e empreender, por isso a nossa temática de hoje fica restrita a um alerta: não nos deixemos levar pela procrastinação, pelo medo, pelo desânimo, pela mesmice, pela torcida negativa das pessoas, que não nos querem ver bem, progredindo... “Xô azarão”!
Por vezes somos atingidos por suicidas que já se perderam no caminho e, não satisfeitos, querem levar mais alguém com eles.
Opa! Surgiu uma ideia? Afinal elas chegam a qualquer tempo, dirigindo, no chuveiro, antes de dormir... Vamos tentar trazê-la para o papel, planejar, torná-la viável, saindo do abstrato e tentando passá-la para o plano concreto, aparando as arestas, se for preciso. O importante é seguir em frente, não deixando que destruam as torres gêmeas da criatividade e da inovação, pois, sem elas, fica difícil empreender em qualquer segmento e condição, seja em relação ao empreendedorismo em ambiente físico ou digital ou ainda na dinâmica do intra-empreendedorismo.
Para empreender tem que estar de pé. NÃO DEIXEM QUE DERRUBEM AS SUAS TORRES GÊMEAS!
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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

PARA EMPREENDER, BASTA CAIR NA REDE

Por Ana Luíza Chaves e Fabíola Bezerra

Seja no sentido literal, seja no sentido abstrato, na sua composição, a rede entrelaça fios!
Fios que movem a comunicação, fios que fazem ligação, fios que apanham, que protegem, que seguram, que esticam, que suspendem...
As conexões ligadas por meio dos fios, vão entrelaçando-se umas com as outras por meio de nós ou ponto de cruzamento, assim também acontece no mundo digital, um entrelaçado gigante de pontos, que juntam pessoas, países, propósitos, sonhos e viram um gigantesco mundo de possibilidades.
As facilidades são inúmeras, as oportunidades incontáveis, as possibilidades exponenciais, as conexões globais. Estamos falando do empreendedorismo digital. Mas, para alcançar e conquistar tudo isso, tem que cair na rede e, uma vez dentro dela, tem que criar redes de relacionamento multidisciplinares, ou seja, redes na rede. A rede é o caminho para abrir novos caminhos, gerando uma aldeia de empreendedorismo.
Os exemplos estão às vistas de qualquer um, as conquistas vão acontecendo, os casos de sucesso vão se evidenciando, é a rede funcionando, servindo de palco, de instrumento, de pano de fundo, de microfone, de mercado, de porta-voz, de loja... São muitas as funcionalidades que podemos usar como ferramentas, além daquelas que podemos ainda criar, gerando inovação na rede, para depois assistirmos, constatando que fizemos história.
As redes sociais criam um palco de oportunidade para empreendedores anônimos, mudando velhos conceitos, criando novos atores. O “artista” do passado, ocupava palcos privados, precisava uma vinculação qualquer para poder ser visto e admirado, o da atualidade são autônomos, arrojados, independentes e livres.
Com um celular na mão, uma ideia na cabeça e uma conexão da internet, pessoas comuns viram referência de uma legião de fãs. Youtuber, blogueiros viram influenciadores digitais e criam um modelo de negócio na cifra de muitos milhões. Pessoas comuns falando para pessoas comuns, reconectando pessoas de todo lado e em toda direção, encurtando distâncias, democratizando e ressignificando o mundo dos negócios. O empreendedorismo de hoje, é fruto desse cenário de mudanças e de transformação
Uma rede entrelaçada, de fio resistente, multinacional, de balanço positivo duradouro, para empreender, é só cair nela, sabendo que uma coisa leva a outra!
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