segunda-feira, 28 de maio de 2018

É BREGA SER BIBLIOTECÁRI@?

Por Fabíola Bezerra

Talvez a pergunta seja exagerada ou melhor seria perguntar assim: é brega gostar de ser bibliotecário? É cafona mostrar para as pessoas que somos conscientes da nossa importância profissional? É brega ou cafona estampar a nossa profissão no peito para que todos possam vê-la?

A motivação para escrever sobre esse tema, foi gerada a partir de uns comentários que acompanhei dentro do Facebook.

Antes, fui verificar no dicionário a definição para “brega”, encontrei: “Característica da pessoa que não possui cortesia; cujos modos são indelicados; cafona: naquela festa só havia gente brega! [...] Particularidade daquilo que é grosseiro, reles, comum”.

O contexto no qual foi desenvolvido um pequeno debate entre colegas bibliotecários ou quase bibliotecários (não consegui identificar) se já são formados ou em fase de conclusão, foi gerado a partir de um troca de opiniões sobre uma foto que compartilhamos com o novo modelo da nossa loja da T-shirts MURAL.


Obviamente as pessoas tem gostos e preferências próprias e não temos a ilusão de agradar a todos. O X da questão não é exatamente os comentários em si, pois repare o seguinte: no Instagram a mesma foto, obteve até agora 670 curtidas, no Facebook da loja teve 44 curtidas e 34 compartilhamentos, e no Facebook do Mural 280 curtidas e 20 compartilhamentos. Dentre os muitos comentários positivos e as centenas de curtidas, um pequeno grupo composto por 2 ou 3 pessoas, não é um número representativo.

O que nos chamou a atenção no ocorrido e nos levou a uma reflexão foi o seguinte: a marca do Mural Interativo do Bibliotecário sempre esteve associada e embasada na paixão que temos pela Biblioteconomia, pois foi assim que fomos criando nossa identidade. Acreditamos firmemente que é importante amar a Biblioteconomia, pois somente uma relação de amor é capaz de mudar positivamente o status quo do bibliotecário frente à sociedade.

O amor não é brega, muito menos um sentimento cafona, ou fora de moda. Em um mundo com tantas possibilidades profissionais e com tantas facilidades de ingresso no mundo acadêmico, ao meu ver, CAFONA e BREGA é continuar na Biblioteconomia não gostando da área, nem valorizando a profissão.
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segunda-feira, 21 de maio de 2018

EM LUGAR ERMO, ANDANDO A ESMO. QUE DÓ!

Por Ana Luiza Chaves

Continuando com o pensamento em planejamento, me ocorreu de fazer esse trocadilho: Em lugar ermo, andando a esmo. 

São palavras parecidas na grafia e na pronúncia que causam confusão com seus significados, até porque ambos denotam de alguma forma algo vazio, sem determinação. Em semântica, talvez um caso de paronímia.

Andando em contexto deserto, no meio do nada, que leva a lugar nenhum. Em lugar desabitado, andando sem direção, com certeza não seria o meio mais concreto e plausível para atingir uma meta. Fazendo a leitura, seria sim, o cúmulo da desorientação e da falta de planejamento. 

Afinal, como chegar a um ponto desejado, se antes não planejado? Mas têm muitos por aí que estão em lugar ermo, andando a esmo. Que dó! 

E você, já parou para pensar nisso? Será que caiu nessa esparrela?
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#otextoénosso #planejamento

segunda-feira, 14 de maio de 2018

“O SEGURO MORREU DE VELHO”

Por Ana Luíza Chaves

O dito popular, “O seguro morreu de velho” significa que pessoas precavidas morrem de velhice e não de acidentes ou de outras causas que antecipem sua morte. Ou ainda, quando uma pessoa está segura sobre uma situação e fica despreocupada, correndo o risco de ser enganada, de errar, de esquecer ou perder algo. Esses podem ser os principais argumentos de venda dos corretores de seguros.

Hoje (14/05) é o Dia Continental do Seguro. A data é comemorada nos continentes americanos e na Espanha, para ressaltar a importância econômica e social deste serviço, conscientizando a população sobre o benefício do seguro, fundamental para garantir a proteção das pessoas, das famílias e dos bens patrimoniais.

E você, já proferiu esse ditado em alguma ocasião em seu trabalho, se referindo às atividades que devem ser executadas, para melhor fluir e garantir a eficácia?

E na biblioteca, seria cabível termos alguma preocupação nesse sentido? Podemos listar algumas situações, que acreditamos serem comuns no dia a dia do bibliotecário:
  • verificar a consistência e firmeza das estantes;
  • verificar a validade dos extintores de incêndio;
  • não deixar que entrem no recinto portanto alimento;
  • não esquecer equipamentos ligados ao final do expediente;
  • ter cuidado para não manusear copo com água junto aos .equipamentos e livros;
  • fazer backup dos arquivos;
  • registrar de imediato os livros novos, recém-chegados da livraria;
  • certificar-se, antecipadamente, sobre o acervo nas visitas do MEC;
  • ter a certeza que as palavras-chaves te darão o retorno necessário;
  • emprestar livros somente mediante assinatura.
Vamos ficar de olho! “O seguro morreu de velho”!



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#OTextoéNosso #DiaContinentaldoSeguro
#SegurançaNoTrabalho#PrevençãoDeAcidentesDeTrabalho

segunda-feira, 7 de maio de 2018

DIA DO SILÊNCIO. PSIU!

Por Ana Luiza Chaves

Silêncio: ausência total ou relativa de sons audíveis. Para quem teve a graça de nascer com o sentido da audição, será possível ter o silêncio total? Impossível, sempre haverá um ruído, um chiado, um rangido, qualquer que seja o som, sons externos de toda sorte, sons internos, aqueles da nossa respiração ou das batidas do nosso coração.

Hoje é o Dia do Silêncio. Ele que já foi tão exigido nas bibliotecas, chegando a ser o elemento principal do estereótipo bibliotecário, com ilustrações tão características, que marcaram por décadas e décadas a nossa figura, foi se perdendo pelos anos. Talvez pela evolução e dinâmica da biblioteca, pela explosão de informações, pela nova forma de comunicação entre as pessoas, pelo novo fazer bibliotecário. 

Se por um lado precisamos ouvir mais, para compreender e atender melhor, por outro lado, o usuário precisa falar mais, para manifestar suas ideias, para apurar o senso crítico, para ser melhor compreendido.

E para onde foi o silêncio, o psiu?

Hoje, nas bibliotecas, já se convive com a sua ausência, é óbvio que dentro dos limites permissíveis e de acordo com os ambientes x atividades, considerando-se o bom senso estabelecido. Uma discussão entre grupos de estudo é mais do que sadia, um comentário entre uma leitura e outra, uma indagação para solucionar uma dúvida, uma troca de ideias. Tudo é permissível.

Mas ele ainda é elemento necessário para a concentração, para o estudo, para a leitura. Há aqueles que só conseguem executar essas atividades no silêncio. E há também momentos em que precisamos estar com o nosso silêncio, para ouvirmos os nossos pensamentos, para sentir a vida, para compreender situações e, quem sabe, ter novas ideias.

A nossa proposta de hoje é a seguinte: fazer barulho por um instante de silêncio, reivindique esse momento, um momento só seu, de paz interior, em homenagem ao Dia do Silêncio.


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#otextoénosso #Diadosilêncio

domingo, 6 de maio de 2018

ISSO MUDA AS BIBLIOTECAS


A série do MURAL #IssoMudaAsBibliotecas com inspiração na campanha #issomudaomundo, foi veiculada entre o período de 22 de abril até 06 de maio de 2018.

A ideia foi pensar em algumas situações diferenciadas para as bibliotecas, que ajudariam a mudar seu status quo, fazendo a divulgação por intermédio de chamadas diárias, utilizando cartazes coloridos, em que cada um retrata uma situação privilegiada do dia a dia bibliotecário.