segunda-feira, 30 de setembro de 2019

LEITURA: LIVRE ARBÍTRIO

Por Ana Luiza Chaves

Muitas opções, para que dentre elas possam se fazer escolhas, conforme o gosto e o contexto de cada um.

Haverá uma leitura que chame a atenção, quer seja pelo conteúdo, pelo autor, pela indicação, pela badalação, pelo texto em si, pelas imagens ou pela simples curiosidade.

Daí outras escolhas virão, pois uma coisa leva a outra, ou melhor, uma leitura leva a outra leitura, ou melhor, ainda, uma coisa leva a mesma coisa - leitura leva a leitura, daí não se sai mais desse círculo virtuoso, entra-se em um túnel sem fim, porque sempre haverá a vontade de conhecer mais, é comum da mente humana e, se isso começa cedo, melhor ainda.


O túnel da leitura é uma escalada, subindo sempre degraus em busca do novo, do desconhecido, fazendo descobertas e associações, passeando-se, naturalmente, por várias leituras, ciências e matérias e, havendo pensamentos contrapostos, se pode refletir mais a respeito e chegar a uma conclusão, mesmo que passageira, pois nova descoberta haverá de vir.

Para continuar, é só subir mais degraus da leitura, de todas as formas, eles sempre levam a algum lugar melhor, mais claro ou mais fantasioso, misterioso, duvidoso... Não importa! O importante é enxergar além do limite que se tinha.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

BORDÕES, CHAVÕES E JARGÕES

Por Ana Luiza Chaves

Na comunicação oral e escrita tropeçamos no dia a dia com alguns vícios de linguagem, os quais, muitas vezes, comentemos de forma despercebida, em outras vezes, seguindo um modelo pré-estabelecido ou algo já muito presente no contexto, que não conseguimos nos desvencilhar. 

Segundo os autores que selecionei, são esses os conceitos desses vícios: bordão, chavão, e jargão, para os quais, depois de fazer a diferença entre eles, pois, às vezes, podem ser confundidos, serão exemplificados tomando a Biblioteconomia como contexto. 

Bordão é uma palavra ou locução sem função morfossintática que se repete geralmente de forma inconsciente ou automática, enquanto se fala ou escreve. “Palavra ou frase que alguma pessoa repete frequentemente, na fala ou escrita, por hábito vicioso”. (AULETE, 2019, online)

É uma expressão que já se popularizou, porque está associada sempre a alguém, que, em determinadas situações, utiliza em suas falas, como forma de se fazer conhecido, de criar um vínculo entre o comunicador e o seu ouvinte. 

Vários personagens, artistas, políticos, personalidades, autores, criam seus próprios bordões para caracterizar suas atitudes, seus pensamentos, de forma que os torne populares e possam passar a mensagem desejada. Na maioria das vezes esses bordões se instalam na memória das pessoas e são constantemente relembrados. 

Chavão é "um vício de estilo já incorporado como linguagem do texto empresarial" (GOLD, 2010, p. 21). A autora comenta que são expressões antiquadas, redundantes, que fazem o texto perder a eficácia, porque falha no efeito de prender a atenção do leitor, além de alguns conterem erros gramaticais ou semânticos. 

Medeiros (2009) também condena o chavão, para ele, são expressões antiquadas, um vício de estilo já incorporado nas empresas, que não traz eficácia ao texto e deve ser combatido. 

Chavões ou clichês, também surgem no nosso cotidiano de forma quase imperceptível. São frases feitas, por isso, a quem ache mais fácil escrever usando um deles, porque facilita a compreensão do leitor, uma vez que ele já está familiarizado, em função das repetições ao longo do tempo, nos diversos meios. 

Jargão é a "maneira característica e específica de um determinado grupo de se comunicar (GOLD, 2010, p. 25). Jargão Significa uma linguagem pouco compreensível, em muitos casos por ser específica de determinado grupo profissional ou sociocultural. Usá-lo de forma indiscriminada para qualquer público pode comprometer a compreensão do texto, da mensagem. Gold (2010) reforça que a linguagem técnica e os jargões devem ser utilizados apenas no meio específico, em situações que os exijam, porque todos têm a familiaridade. O excesso de linguagem técnica é um desrespeito ao receptor (MEDEIROS, 2009). 

Sempre são utilizados por um grupo de especialistas, de profissionais ou sociocultural, por muitas vezes, incompreensível para quem não faz parte desse mesmo grupo. São as famosas "gírias" especificas de grupos de um mesmo meio: bibliotecários, professores, advogados, veterinários, médicos, militares, agentes prisionais, etc. e de uso limitado a estes grupos. 

Depois da leitura dos conceitos, vejamos como essas expressões são utilizadas dentro do contexto da Biblioteconomia: 

Bordão 
Ler é uma atitude inteligente 
Biblioteca é lugar de silêncio 
Informação é poder 
Informação certa, na hora certa, para a pessoa certa 

Chavão 
A Biblioteca é um organismo vivo 
Informação para a tomada de decisão 
Explosão bibliográfica pós-guerra 
Uso de novas tecnologias 

Jargão 
Literatura cinzenta 
Processamento técnico 
Tombamento de livros 
Sociedade da informação 
Disseminação seletiva da informação 
Fazer uma remissiva 
Entrada de autor 

#otextoénosso #comunicação #Biblioteconomia

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AULETE, Caldas. Dicionário Caldas Aulete: Aulete digital. Rio de Janeiro: Lexikon Editora Digital, 2019. 
GOLD, Miriam. Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era da globalização. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 287 p 
MEDEIROS, João Bosco. Redação empresarial. 6. ed. São Paulo: Atlas, único. 2009. 251 p.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

ADMINISTRAÇÃO: ALGO GRANDIOSO, SEM DIMENSÃO!

Por Ana Luiza Chaves


Administradores!
Cenários, estratégia, eficácia,
Liderança, qualidade e bons indicadores.

Conquistadores!
Desempenho, desafios, metas,
Lucros, resultados e mais consumidores.

Mantenedores!
Capital, aplicação, antecipação,
Previsão, negociação com fornecedores.

Articuladores!
Diversificação, risco, investimento,
Tecnologia, maximização e mais vetores.

Inovadores!
Humanização, desafio, observação,
Leitura, criação e novos valores.

Vencedores!
Batalha, ameaças, crises,
Oportunidades, contextos fomentadores.

Administrador, quando conquista, luta para manter, porém, se preciso for, se articula, inova, vai além, vencedor!

Parabéns a todos os administradores!

#otextoénosso #DiadoAdministrador

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

CONQUISTANDO NOVOS PÚBLICOS

Por Fabíola Bezerra

Falar sobre Biblioteconomia para bibliotecários é fácil! O desafio consiste em falar para leigos!

Quem acompanha o nosso trabalho desde o início, sabe que em 2004 empreendemos um e-commerce de t-shirts, segmentado para bibliotecários. Se você for novo(a) por aqui ou não tomou ainda conhecimento, aproveito a ocasião para lhe apresentar a T-shirts Mural (www.t-shirtsmural.com.br), cuja lema é: “Leve a Biblioteconomia no peito”.


Por meio de diferentes estampas e frases divulgamos a profissão e os profissionais, usando também as bibliotecas como pano de fundo, para ressaltar a importância do nosso fazer bibliotecário.

Semana passada tivemos a oportunidade de participar pela primeira vez, como expositor, da VIII Bienal Internacional do Livro do Ceará, fizemos uma parceria com a Associação dos Bibliotecários do Ceará (ABC). Nessa parceria, dividimos, democraticamente, o espaço do stand com a ABC, o CRB-3, o Arquivo Público e a Biblioteca Pública, foi uma experiência muito positiva!

Como somos uma loja segmentada, nosso público alvo são os bibliotecários. A Bienal foi a nossa primeira experiência em um evento cujo público consumidor eram pessoas de diferentes áreas do conhecimento.

Nesse sentido, tivemos o desafio de levar a nossa mensagem, estampada em diferentes modelos, a fim de atender a outros públicos.

Foi interessante perceber o interesse, a curiosidade e o encantamento junto às t-shirts, de centenas de pessoas que passaram pelo stand durante a Bienal. Um outro desafio foi entender a percepção de valor de um produto e de um segmento alheio à maioria do público. Aprendi nas minhas leituras sobre marketing, que preço e valor são coisas bem diferentes.

PREÇO é o que você paga quando compra um determinado produto, VALOR é o que você leva quando adquire um produto que deseja muito.

Nessa perspectiva, para os bibliotecários que passaram pelo stand e adquiriram uma T-shirts Mural, o que contou na decisão de compra foi o “valor” que eles perceberam sobre o nosso produto e sobre o nosso propósito de valorização profissional.

Mas, em meio a tantas formas de conquistar o público na Bienal, tais como palestras, oficinas, rodas de conversa, etc., levar informação de forma lúdica e criativa estampada no peito, pode ter sido um veículo por demais atraente para os vários visitantes que conheceram a t-shirts.

Diante da aceitação, o que podemos inferir de uma forma geral, que além de pagarem por preço, consideraram também o valor.

Os muitos visitantes que adquiriram um de nossos modelos, foram motivados pelo diferencial nas mensagens estampadas nas t-shirts, segundo eles: “uma maneira diferente de falar de livros, de leitura e de conhecimento”.

Tudo isso nos motivou a continuar a produzir mais t-shirts, a criar novos modelos, a buscar novos públicos, interagindo de forma mais ampla, mas sempre trazendo a Biblioteconomia no peito.