segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

O MERCADO NOS ENSINA TODO DIA

Por Ana Luiza Chaves

É óbvio que aprendemos nos bancos acadêmicos, tanto no período de graduação, como de pós-graduação e de educação continuada. É a teoria que precisa ser estudada, comentada, discutida, refutada, etc.
É o embasamento para entrar no tal mercado. Mas, nada como ele próprio para nos ensinar as manhas e as dicas da profissão, para nos moldar a ponto de sabermos nos portar nos cenários, trabalhar as conjecturas e enfrentar as crises decorrentes desse ambiente. E, passada essa fase, saber também colher os frutos e fazer com que se multipliquem.
Dizem que o mercado é cruel, mas, ele também é pai, aliás, é pai e mãe, nos acolhe, educa e nos dá condições de atuar, mas, precisamos fazer também a nossa parte, pois, do contrário, somos largados ou até expulsos desse paraíso.
Paraíso?
Sim, um paraíso sem limites, para crescermos e nos desenvolvermos. Na nossa profissão de bibliotecário não é diferente, é emergente, há um leque com infinitas possibilidades, as quais, se bem trabalhadas, podem se tornar oportunidades em potencial. São muitos os caminhos e as soluções. Buscar, reformular, criar, inovar, empreender, expandir, são ações passíveis de serem realizadas.
Afinal, estamos esperando o quê? Biblioteconomia já! Aqui, agora e lá!
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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

BIBLIOTECÁRIO/A, AINDA É IMPORTANTE DEBATER QUESTÕES DE AUTORIA?

Por Edvander Pires e Juliana Lima

Durante o final de semana, estivemos revisando um material importante, que aborda questões relacionadas à ética, #plágio, fraude e má conduta em pesquisas científicas. Ficamos impressionados com a quantidade de casos de plágio e fraude suscitados através da Internet, e que ratificam a importância da nossa classe debater, seriamente, esse assunto.
Terreno espinhoso é debater essas questões, isso é verdade, mas não podemos nos omitir enquanto bibliotecários, já que trabalhamos diariamente na atribuição de créditos a pessoas ou instituições (indicação de responsabilidade).
#GilsonVolpato e Maurício Gomes Pereira são dois grandes nomes nesse sentido. Algumas de suas importantes obras versam justamente sobre as características das pesquisas científicas e trazem à tona conceitos e orientações que deveriam ser seguidas por pesquisadores e, obviamente, por bibliotecários.
Certamente, o(a) leitor(a) já se deparou, ou já deve ter ouvido falar, de casos de “vampirismo intelectual”, caracterizado pelo plágio ou roubo de ideias ou pela falsificação e fabricação de resultados. E o que dizer das “publicações repetidas” (autoplágio)? Aquelas em que um determinado trabalho é sempre republicado, seja da mesma forma que a original, seja com pequenas alterações. A terminologia vai além dessas duas, mas, citando-as, é possível perceber o quanto essa realidade está perto de nós, seja no ambiente acadêmico, seja no mercado de trabalho.
Definições de #autoria variam conforme as áreas do conhecimento; porém, diversas áreas costumam estabelecer normas nacionais e internacionais, requisitos básicos para seus manuscritos, como orientações para autores, não se prendendo apenas ao aspecto da forma, mas também em recomendações para a escrita científica, tratando, inclusive, das questões éticas, de responsabilidade, de autoria e coautoria. Como exemplo, podemos citar as áreas de Antropologia, Ciências Sociais, Direito, Física, Medicina e Psicologia.
Institucionalizar produções também pode ser uma questão debatida. Documentos institucionais, apesar de conterem créditos a quem os produziu, cumprem uma determinada finalidade, normalmente padronização de processos, procedimentos operacionais, relatórios técnicos etc. Contudo, uma subpublicação, originada a partir dessa publicação institucional, pode e deve ser explorada sob o viés de produção bibliográfica, na qual o pesquisador/autor é livre para discorrer acerca e escolher seu time de coautores.
Então, para que serve o nome do autor?
1. Assegurar a propriedade intelectual da obra;
2. Auxiliar o leitor na seleção de material para leitura;
3. Avaliar a produção científica de autores;
4. Acompanhar a citação de um artigo.

Esse é um debate que precisa sempre estar vivo na Biblioteconomia/Ciência da Informação, quem sabe elaborando diretrizes que contemplem essas áreas no que tange ao desenvolvimento de sua #produçãointelectual?
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Fontes consultadas:

PEREIRA, Maurício Gomes. Artigos científicos: como redigir, publicar e avaliar. São Paulo: Guanabara Koogan, 2011.
VOLPATO, Gilson. Dicas para redação científica. 4 ed. rev. ampl. Botucatu, SP: Best Writing, 2016.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

O HERÓI DE CADA DIA...

Por Ana Luiza Chaves

Quem só constrói, quem vive a cumprir sua missão, quem combate o que destrói, só pode ser um herói.
O herói de cada dia pode ser eu, você ou a sua tia, é uma analogia que usei para dizer, que o herói está em você.
Em casa, no trabalho, na sociedade, não tem idade, está cheio de herói por todo lado, vira e mexe, tem um bocado.
Na Biblioteconomia não é diferente, tem muito profissional presente, que, de tão competente, é um herói da gente.
Bibliosoc, Bibliodig, Biblioref ou Bibliotec, tanto faz, porque tem esses e muito mais...
O herói de cada dia é você quem faz!