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quinta-feira, 23 de junho de 2016
segunda-feira, 20 de junho de 2016
BIBLIOTECÁRI@, COMO ANDA SEU SENSO DE COOPERAÇÃO?
Por Juliana Lima
Inicialmente, você
deve estar se perguntando por que escolhemos esse título para o texto de hoje.
Para começar, posso dizer que é uma pergunta que cada um deve fazer para si
mesmo. Sim, deve. Já aconteceu com você de solicitar profissionalmente um
serviço a um bibliotecário de outra instituição e não ser atendido?
Infelizmente,
algumas vezes acontece de nos depararmos com situações onde o bibliotecário da
outra instituição apresenta uma dificuldade e uma resistência que vai além do
nível de compreensão. Não saberia dizer se por falta de coleguismo ou por
normas burocráticas que impedem a sua autonomia e o seu poder de decisão.
No serviço de
referência é bastante comum que um usuário faça um pedido ou busca por um
material que não é tão facilmente encontrado na Internet, ou pelo fato de ser
um material com acesso restrito, liberado muitas vezes apenas pelo serviço de
comutação bibliográfica.
Há alguns dias
atrás recebi uma pós-graduanda, de origem italiana, que buscava um artigo
escrito por Gilberto Freyre, uma publicação bastante antiga e que só estava
disponível em dois únicos lugares: uma instituição localizada no Brasil, e a
outra na Argentina. Conforme o protocolo, fiz a busca, entrei em contato com a
instituição brasileira, expliquei que a usuária precisava muito do artigo e perguntei
se seria possível a cópia digitalizada do artigo, inclusive pelo serviço de
comutação bibliográfica, ou seja, não estava pedindo “de graça”.
O que me
surpreendeu negativamente, que fique claro, foi a resposta “robotizada” e
extremamente burocratizada da instituição em se limitar a dizer apenas que
atenderia o pedido somente via comutação bibliográfica, sem a menor cortesia.
Aquilo me chamou a atenção, então resolvi entrar em contato com a instituição
da Argentina, um pouco descrente de que seria atendida, reflexo da experiência
nada agradável com a instituição brasileira, mas, para minha surpresa, não só
recebi o artigo digitalizado no mesmo dia como a bibliotecária do serviço de
referência da instituição mostrou-se bastante cortês e solícita, frisando,
inclusive, que o material seguia sem nenhum custo e propondo parcerias futuras
caso eles também precisassem de documentos disponíveis em nossa biblioteca.
O resultado disso
tudo, vocês já sabem: usuária mais do que satisfeita, agradeceu por e-mail e
pessoalmente, e, além disso, fez questão de enfatizar que a participação no
evento do qual participará e que falará sobre Gilberto Freyre só ocorrerá
porque a bibliotecária conseguiu o artigo!
Estou contando
esse caso exatamente para mostrar como nós, bibliotecários, podemos e devemos
colaborar uns com os outros, sermos mais flexíveis, independentemente das
barreiras impostas, quer sejam regionais, burocráticas ou impostas por um
serviço de comutação bibliográfica, pois a colaboração entre bibliotecas e
bibliotecários supera tudo isso, e, no final das contas, o que queremos mesmo é
atender bem aos nossos usuários. Deixemos a má vontade e o comodismo de lado
também, pois, em muitos casos e principalmente em instituições públicas, não generalizando,
claro, é o que mais ocorre.
No fim de tudo, o
ciclo de gratidão ficou completo: usuária atendida e satisfeita, e eu,
bibliotecária, eternamente grata à outra bibliotecária e instituição que também
me atendeu e ajudou!
Ainda bem que,
neste caso, a habitual "richa" entre brasileiros e argentinos no
futebol não foi impedimento para uma parceria tão agradável :)
--
Muchas gracias
BIBHUMA - Biblioteca Profesor Guillermo Obiols Facultad de Humanidades y
Ciencias de la Educación Universidad Nacional de La Plata!
segunda-feira, 13 de junho de 2016
BIBLIOTECÁRI@, SAIA DO ARMÁRIO!
Por Fabíola Bezerra
Esta semana uma
notícia caiu como “bomba” para jovens profissionais: “Governo anunciou
cancelamento de concurso público até o ano de 2018!”
Quando ouvi esta
notícia fiquei pensando nas centenas de milhares de bibliotecários que estão há
muito tempo em processo de preparação para concorrer a uma vaga em concurso
público federal. Profissionais que investiram tempo, dinheiro, dedicação e
focaram muito em seus sonhos profissionais à espera da abertura de concursos
públicos federais.
Situações assim fogem
do nosso controle e da nossa vontade, interferem em nossas vidas e adiam nossos
sonhos. Nesse sentido, acredito ser um grande risco jogar todas as suas fichas
em algo em que você não tem controle.
É necessário tomar as
rédeas da própria vida, tanto a profissional como a pessoal. Ser protagonista
da sua própria vida é importante para virar a chave e se permitir ser dono do
seu próprio tempo. Não se deixe enclausurar por uma única possibilidade de
atuação profissional por meio do serviço público!
As diferentes
possibilidades oriundas do mundo digital criam condições concretas de
independência financeira e realização profissional por meio do empreendedorismo
digital, permitindo que o profissional trabalhe com paixão e propósito,
colocando seus talentos e habilidades como ferramenta para criar seu próprio
emprego.
Existe uma crença
limitante que afirma que é preciso ter dinheiro para abrir um negócio, mas o
novo modelo de marketing, baseado nas habilidades únicas do ser humano,
comprova e atesta que é possível criar um infonegócio a partir dos
relacionamentos criados na Internet e da construção de conteúdos relevantes
para um público segmentado.
Você não precisa fazer
parte desse grupo de profissionais que estão à espera que
as coisas aconteçam, ou que o governo libere vagas nos concursos públicos. No
Brasil, o empreendedorismo por meio de ferramentas de marketing digital tem viabilizado
mudanças na vida de muitas pessoas.
Se este texto está
mexendo com você, amig@ bibliotecári@, é porque certamente você é o que chamam
de “empreendedor de armário”, que anda se autossabotando e desistindo do seu
sonho de empreender. Viva da sua profissão, faça da sua paixão pela
Biblioteconomia o seu negócio. Empreender é um sonho possível, só irá depender
da forma como você irá desenvolver suas habilidades.
Pense nisso!
segunda-feira, 6 de junho de 2016
AS REDES SOCIAIS E AS OPORTUNIDADES DE TRABALHO
Por Juliana Lima
Muitas vezes, diversos profissionais,
inclusive o bibliotecário, ao buscar oportunidades de emprego, sempre costuma
preparar um bom Curriculum Vitae para
enviar para as empresas e organizações, ou é comum pedir a recomendação e
indicação de um amigo ou profissional da área etc.
O que costumamos ignorar é o fato de
as redes sociais também serem uma chance de conseguir uma vaga no mercado de
trabalho. Diversas empresas estão em busca de profissionais analisando redes
sociais, como o LinkedIn. Para quem não sabe, o LinkedIn é uma rede social
online para contatos profissionais. Difere de outros sites e redes sociais,
como o Facebook, por exemplo, porque foi criado especialmente com o intuito de
formar redes profissionais, encontrar um emprego, descobrir malas diretas,
entrar em contato com possíveis parceiros de negócios.
Eu mesma recebi convites para
entrevistas sem nem estar em busca de mais um emprego, então confesso que me
chamou a atenção como alguns colegas bibliotecários possuem perfil no LinkedIn,
outros não têm, e há um grupo que possui, mas nem sabe que tem um, pois o
perfil está lá parado, sem nenhuma atualização ou foto sequer. Muitos
bibliotecários reclamam que procuram emprego, que a vida está difícil, que o
mercado está complicado e que já deixou o currículo em alguns lugares, porém
sem respostas. E o perfil profissional em uma rede social, será que ajudaria um
pouco mais nesse sentido?
Esse texto é apenas mais uma
reflexão, bem simplista, de fato, mas, mesmo assim, válida, para que nós bibliotecários
também possamos despertar para essas redes sociais e para muitas outras que
podem significar uma oportunidade a mais para quem deseja conseguir um bom emprego,
ou, se já trabalha, conseguir mais um trabalho ou uma oportunidade de trabalhar
em casa (home office), por exemplo. As empresas estão mudando, buscam
profissionais mais dinâmicos e antenados, e que melhor forma de buscar um
possível candidato do que visitar os perfis profissionais em redes sociais? Até
mesmo as empresas mais tradicionais que recebem o currículo e marcam uma
entrevista estão analisando os perfis dos candidatos em redes sociais. Para
aqueles que adoram empreender, inovar, também há espaço no LinkedIn.
Então, a palavra de ordem do dia é
conhecer e utilizar-se de fato das redes sociais profissionais, quer você
esteja buscando uma oportunidade de trabalho ou não, afinal podem surgir boas
ofertas, e você ainda poderá formar a sua rede profissional de contatos.
Boa sorte e siga em frente!
terça-feira, 31 de maio de 2016
O BIBLIOTECÁRIO E SUA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL: UMA ANALOGIA À REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Por Ana Luiza Chaves
Para
encerrar o mês de maio, marcado pela comemoração do Dia do Trabalho logo no seu
início, voltamos a falar dele, do trabalho profissional, aquele exercido em
função da profissão abraçada. Como estamos aqui, neste espaço interativo do
bibliotecário, nada mais justo e oportuno falarmos desse profissional, até
porque já tivemos duas postagens anteriores que abordaram essa questão:
BIBLIOTECÁRIO, VOCÊ PODE VIVER DA SUA PROFISSÃO e BIBLIOTECÁRI@, VOCÊ TEM A VIDA QUE VOCÊ MERECE. Tudo que pode ser representado de forma ilustrada se torna
mais visível, mais compreensivo, e é nessa linha que perguntamos: Já parou para
pensar como anda a sua trajetória profissional se levarmos em conta um gráfico?
Vamos lá!
Considerando
o plano cartesiano, em que constam os eixos das abscissas e das ordenadas, se
situarmos, no primeiro, o passar dos anos a partir da data da nossa formatura
e, no segundo, os fatos que se sucedem, tais como: atuação na profissão,
representatividade, mudança de emprego, realização profissional, remuneração,
admissão/demissão, aprovação/reprovação em concurso público, promoção,
reconhecimento etc., a função resultante pode ser crescente, decrescente,
variante entre o crescente e o decrescente ou representada por uma constância.
Se
é crescente, parabéns!!! Continue lutando para se manter nesse status, seguindo
em frente, qual uma seta ponteira rumo ao alto, conservando sempre a
diferenciação no mercado. Se for decrescente, cuidado com a queda livre, ela
pode ser fatal! Tente frear essa descida, estabeleça uma constância, para
depois impulsionar um crescimento planejado, agarrando-se com as oportunidades
que passam à frente. Se parece um zig zag, cheia de altos e baixos, quando
estiver no ponto mais alto, faça um esforço para se manter e evitar nova
descida, educação continuada e injeções de inovação são o caminho para novas
possibilidades. Se for uma constância positiva, tudo bem, mas vale um toque a
mais para sair da zona de conforto, mas, se for uma constância com status de marasmo,
vire o jogo, pense fora do quadrado, radicalize! Claro, dentro de um contexto
de viabilidade.
Nossa
vida profissional é realmente cheia de altos e baixos, às vezes temos até que recomeçar
ou dar um passo atrás para depois seguir em frente. Vamos aproveitar e explorar
ao máximo os nossos pontos fortes e tentar minimizar os pontos fracos, sempre
de olho nas interferências externas, oportunidades e ameaças. Convidamos todos
a visualizarem seus gráficos de trajetória profissional e a fazerem a intervenção
necessária, pois nunca é tarde para mudança ou recomeço, com o objetivo de se
manter bibliotecário no mercado de trabalho.
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segunda-feira, 23 de maio de 2016
BIBLIOTECÁRI@, VOCÊ TEM A VIDA QUE VOCÊ MERECE!
Por Fabíola Bezerra
Vou iniciar este texto com uma fábula que diz mais ou menos assim:
“Um sapo barrigudo coaxava num lodaçal, quando viu resplandecer no alto de umas pedras um pirilampo. Certo de que nenhum ser tinha o direito de exibir qualidades que ele próprio jamais possuiria, e mortificado pela sua própria impotência, saltou sobre ele e cobriu-o com o ventre gelado. Por que me tapas? Ousou perguntar-lhe o inocente pirilampo. E o sapo, congestionado pela inveja, só soube responder com esta pergunta: E tu, por que brilhas?”
A inveja tão bem ilustrada nesta fábula levou-me a pensar porque alguns bibliotecários brilham enquanto outros apenas coaxam.
Ouço de vez em quando discursos vitimizados de um bibliotecário ou outro diante da sua profissão e da sua perspectiva de trabalho, terceirizando a sua culpa para aliviar a sua dor diante da sua falta de atitude. Muitas vezes tenho vontade de perguntar: afinal o que tens feito para mudar a tua vida profissional?
O estado de vitimização permanente vicia e causa confusão na mente, levando você a pensar que não é capaz de passar para o próximo nível.
Um dia conheci um bibliotecário recém-formado que desenvolvia uma prestação de serviço em uma empresa que contratava bibliotecários. Como era mal remunerado, trabalhava pouco e gastava seu tempo enrolando o serviço e a pessoa que o contratou. Pergunto: como esse jovem profissional poderá passar para o primeiro nível se ele se acostumou na segunda divisão? Como poderá esse jovem vislumbrar um futuro na profissão se ele mesmo se autossabota?
Se, por acaso você estiver na segunda divisão, por um motivo ou outro, jogue o jogo como se estivesse na primeira divisão, pois a excelência do que você faz é que fará você mudar de nível. Tome cuidado com a mediocridade. Qual o nível de excelência no que você faz?
No dia 14 de maio deste ano, tive a oportunidade de participar do BIBLIOCAMP Recife, organizado pelo bibliotecário Gustavo Henn. Em meio a um ambiente bucólico, inspirado nos castelos medievais, bibliotecários do Brasil passaram o dia reunidos no Instituto Ricardo Brennand, partilhando experiências e disseminando inspiração.
O que vimos e ouvimos lá de nada tem a ver com atitudes medíocres, muito menos invejosas. São bibliotecários que aprenderam a jogar na primeira divisão, que não fazem o jogo da vitimização, que acreditam na Biblioteconomia. Bibliotecários com visão prospectiva e sonhadora. Profissionais com atitudes abnegadas capazes de revitalizar seus espaços de trabalho e sua forma de atuação. Bibliotecários que não procrastinam seu tempo, mas que trabalham em favor do tempo, transformando suas vidas em prol do que acreditam.
Exerça sua profissão com sabedoria, transforme sua dor em desafio, mude sua posição nesse jogo, trabalhe de maneira inteligente, cuidado para não acreditar que o seu lugar é na segunda divisão. E lembre-se sempre: você tem a vida que você merece.
segunda-feira, 16 de maio de 2016
O QUE ATRAI O USUÁRIO?
Por Edvander Pires
Recentemente, três campanhas – sensacionais e que estão de parabéns, por sinal – nos chamaram a atenção nas redes sociais. Uma teve o objetivo de dar as boas vindas aos usuários no início do semestre, a outra esteve voltada a provocar no usuário a conscientização do uso da biblioteca, e a última, mas não menos importante, com foco na preservação do acervo.
Tais campanhas nos mostram a importância da linguagem da biblioteca universitária, assim como das bibliotecas de qualquer natureza, ser a mesma linguagem do usuário, pois, criar ações que o envolvam, só tende a propagar a boa imagem da biblioteca. Para além da ação presencial, as mídias sociais também estão aí para levar adiante ideias criativas como essas e que realmente têm como foco a atração do usuário. Assim, todos os protagonistas envolvidos saem ganhando: a biblioteca (ao colocar em prática o “marketing de serviços”), o usuário (que passa a entender a realidade e a rotina da biblioteca), e a instituição mantenedora (que vê os objetivos sendo cumpridos).
É preciso dar vez e voz ao usuário, razão para a qual os produtos e serviços de nossas bibliotecas existem. Um usuário envolvido e fiel à biblioteca vale até mais do que outros fatores que interferem no dia a dia do trabalho, pois ele interage participando, sugerindo, reclamando, elogiando etc., e esse feedback é salutar para desenvolvermos ações de melhoria. Usuário envolvido é aquele com quem a equipe da biblioteca mantém uma relação de atendimento personalizado, de fidelidade e de empatia (colocar-se no lugar do outro). E essas campanhas que mencionamos aqui nada mais são do que uma extensão do serviço de referência, que vai além do simples contato com o usuário a partir de uma necessidade de informação, pois a intenção é a de atraí-lo e envolvê-lo no ambiente da biblioteca.
É cada vez mais nítido que se foi o tempo em que bibliotecário atuava apenas como um profissional entre quatro paredes, atrás de uma mesa ou sob uma gestão alicerçada aos interesses únicos da administração. É preciso sim praticar o walking reference (tão bem explicado na obra de Jean-Philippe Accart), que nada mais é do que “sair do balcão de referência e ir atrás do usuário”, ao encontro dos seus anseios, necessidades, demandas e linguagem. E não foi isso que essas campanhas fizeram? Então, afinal, o que atrai o usuário?
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Acesse
as campanhas descritas neste texto:
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AQUI e confira a campanha de boas vindas com a turma do "Suricate
Seboso".
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AQUI e confira a campanha "o que pode e não pode na biblioteca da
Poli".
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AQUI e confira a campanha "médic@s e enfermeir@s do livro".
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