é um tipo de “pit stop” na recepção, bem como uma espécie de repouso, do tipo: “Enfim, cheguei à fonte, tenho sede, agora quero beber!”.
Para quem fica do outro lado do balcão, os bibliotecários ou os auxiliares atendentes, o balcão funciona como limítrofe, como uma espécie de barricada, de trincheira, não que os usuários ataquem os atendentes, mas, de certa forma, os protegem, impõem “regras”, ordem e limites na “casa”.
Pois bem, há quem chegue e fale como o seu dia foi difícil, contando sobre um problema pessoal que está passando, ou que não conseguiu êxito na prova e está triste por isso. Outros que brigaram com o(a) namorado(a) e terminam compartilhando e externando o sentimento de angústia. Os mais entusiasmados contam as novidades e indagam sobre outras. Muitos acham que sabemos de tudo e perguntam tudo. Por fim, há os mais revoltados (ou estressados), que não concordam com isso ou aquilo e reclamam de tudo.
Enfim, balcão de biblioteca tem um pouco de muro das lamentações, confessionário, central de aconselhamento, SAC, primeira página, balcão de reclamação... Tudo isso e mais alguma coisa, e os bibliotecários seguem juntos, cumprindo o seu papel, fazendo aquele “algo mais” que no deixa bem humanos, por isso às vezes somos multifacetados, psicólogos, orientadores, outras vezes assistentes sociais, afinal, sobretudo, somos educadores.
E você? Tem alguma história de balcão de biblioteca para contar?
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