sexta-feira, 17 de abril de 2015

OS LIVROS, OS RABISCOS OFICIAIS E A GESTÃO DO CONHECIMENTO

Desde sempre, na história das bibliotecas, um problema bastante comum a todas elas são os riscos e rabiscos acometidos em seu acervo. Em suas páginas ficam registrados sentimentos e ressentimentos de leitores anônimos.

Muitas bibliotecas fazem campanhas de conscientização sobre o uso e manuseio do acervo com o propósito de cultivar o sentimento de respeito e de atitude cidadã. Em muitos casos, estas campanhas resultam em atitudes de respeito coletivo.

Mas o que fazer com os "rabiscos oficiais", oriundos de "anotações de propriedade", praticados pela própria biblioteca? Até que ponto esses rabiscos ou "infrações oficiais" podem ser cometidos? Como leitor, será se consigo entender que esses rabiscos podem, mas que os que eu faço são ilegais?


Tive a oportunidade, certa vez, de assistir a uma palestra sobre Gestão do Conhecimento, onde a palestrante abordou o tema de forma muito simples, porém sem ser simplória. Colocou a questão em diferentes perspectivas. Uma delas foi em relação aos insights espontâneos que todos nós temos decorrentes de situações ocasionais, embora nem sempre sabemos usá-los. Testemunhou ainda como ela própria gera a sua Gestão de Conhecimento ao ler um livro, ou por meio de um encontro casual, e sobre a dificuldade que tem em usar livros de bibliotecas, optando sempre pelos seus, uma vez que sendo ela a PROPRIETÁRIA do livro pode manifestar livremente, e sem culpa, as suas observações, impressões e insights gerados a partir da leitura...

Nenhum comentário:

Postar um comentário