Sem sair do contexto do Dia das
Mães, até porque dia das mães é todo dia, venho trazê-la agora para bem perto
dessa comemoração, afinal, ela é uma mãe!
Mas de quem estou falando? Da “mãe
biblioteca”, uma velha senhora que, de tão presente e essencial, é jovem e
atual. Consegue se adaptar às exigências de seus filhos, até aos mais jovens,
aqueles da Geração Y e Z, e atendê-los em suas necessidades, acolhendo-os em
seu seio, às vezes dando-lhes conselhos fortes ou
elementares, educando-lhes com mensagens subliminares.
Essas mensagens vão desde fazer
menos barulho, alimentar-se de conhecimento diariamente, até avisar-lhes que
precisam ler isso e mais aquilo para enriquecer a mente.
Uma senhora majestosa pela sua
grandiosidade e alegria, herdados pelas mães ancestrais Nínive, Pérgamo e
Alexandria, mas humilde em fazer o bem, porque é servidora, porque oferece
muitas opções para seus filhos, mesmo para aqueles que vêm de longe, de outra freguesia.
Conhece cada um deles, suas
limitações, suas demandas e suas preferências, porque os tem como razão de sua
existência, por isso procura se especializar, para oferecer a coisa certa, para
o filho certo, na hora certa.
Quando recebe visitantes ilustres,
de outras etnias, oferece-lhes o que tem de melhor, compartilha sabedoria e
cria um círculo virtuoso, rompendo barreiras da geografia.
Gosta da casa limpa, arrumada e
organizada, estabelecendo regras mínimas de sintonia, para que seus filhos
respeitem e, assim, possam conviver em harmonia.
De vez em quando padece,
faltam-lhe recursos. A economia do lar não vai bem, mas, dentro das suas
limitações, não mede esforços para atingir seus objetivos, se articula com
amigas e instituições buscando soluções de apoio para seus filhos.
Muitas vezes não é reconhecida
pelos filhos, filhos ingratos, que bebem o néctar e se alimentam de ambrósia, e
não sabem usá-los para que gerem novos frutos, ou, pelo menos, retornem à casa
como o filho pródigo. Outros tomam seus pertencentes emprestados. Cuidados? Não
lhes destinam não, desobedecendo às regras da casa, prejudicando o irmão.
Mas essa mãe tem a facilidade
de perdoar. Perdoa esses e aqueles e, como toda mãe, não guarda mágoa dos mal
feitos dos filhos, buscando sempre uma maneira de trazê-los para mais perto e,
assim, corrigi-los para um futuro certo.
Uma mãe dessas é para toda a
nação, todos têm direito. Busquem e cobrem, está na legislação!
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