sábado, 30 de janeiro de 2016
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
BIBLIOTECÁRIO, FIQUE DE OLHO NO USUÁRIO!
por Ana Luiza Chaves
Se os bancos estão vazios, vamos aproveitar e
ficar de mentes cheias.
No período de férias costumamos ficar um tanto
“deprê” em função da ausência ou mesmo da queda do movimento na biblioteca.
Aquela azáfama natural do atendimento, das presenças e do entre e sai dos
usuários, cada um em busca de suas demandas, é sangue que pulsa nas veias do
bibliotecário, ainda que solitário.
Bancos vazios, livros quietos em seus espaços de
classificação, prateleiras repletas e completas, terminais parados na tela de
proteção, nenhuma ou pouca ação, por outro lado, as
mentes estão cheias, trabalhando, pensando nos desafios para o início do
semestre e nas estratégias para vencê-los. Principalmente, para quem “escapou”
do planejamento estratégico de final de ano, aliás, já falamos aqui sobre a
necessidade desse instrumento.
É hora de pensar fora do quadrado, também já
falamos disso por aqui. É hora de cumprir os objetivos de sua unidade com
criatividade e inovação, visando superar as expectativas do seu usuário.
Uma reunião com toda a equipe, a fim de comparar
os dados do ano que passou com os do ano anterior, e constatar o que cresceu e
o que deixou de crescer, de iniciar uma sessão de brainstorming, continuando
com a aplicação do ciclo PDCA, fundamental, para a verificação, tomada de
decisão e ação.
Afinal, quem é que gosta de começar o ano na
mesmice, fazendo tudo igual, da forma como era feito antes? As mudanças não
precisam ser radicais, até porque são difíceis e, muitas vezes inviáveis,
inexecutáveis. Uma pequena mudança, muitas vezes, faz toda a diferença.
E essa mudança, muitas vezes, vem do próprio
usuário que, naturalmente, deixou a dica, por isso, ficar de olho nos seus
movimentos, nas suas falas, nos seus argumentos, é fundamental para conhecê-lo
melhor.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
BIBLIOTECÁRIO, VOCÊ NÃO É DADO PARA PENSAR QUADRADO!
por Fabíola Bezerra
Gostaria,
inicialmente, de perguntar: o que te motivou a fazer Biblioteconomia? Acredito
que as motivações foram diversas. Você poderia me ajudar a pontuar algumas
hipóteses? Vamos lá...
- Porque gosta de ler;
- Porque conhece alguém que é bibliotecário e que admira;
- Porque teve a oportunidade de conhecer um bibliotecário atuante que lhe ajudou em determinado momento;
- Porque sempre teve hábito de frequentar bibliotecas;
- Porque sempre aparece concurso público para bibliotecário;
- Porque acredita ser um curso fácil para passar em uma universidade federal;
- Porque gosta de tecnologias, e o curso utiliza muitas tecnologias de informação e comunicação;
- Porque não gosta da área das exatas;
- Porque não sabia o que queria cursar no Ensino Superior etc.
Bem, passada
esta fase inicial até chegar à universidade, outros questionamentos podem
surgir:
Você gosta ou
gostou do curso? Superou as suas
expectativas?
Sei que estas
respostas são pessoais e acredito que teremos diferentes respostas ou
posicionamentos para estes questionamentos. Mas, vamos lá
continuar o nosso texto...
O que mudou em
você durante o curso? A Biblioteconomia que você conheceu conseguiu te
encantar?
Penso que a
resposta a estes dois questionamentos depende muito da motivação pessoal que te
levou até a faculdade.
Ao concluir a
faculdade, a meu ver, surge outro grande questionamento: E agora? O que fazer?
Tenho tido a
oportunidade de assistir no Youtube muitas palestras de empreendedores de
sucesso, em sua maioria. Eles são unânimes ao afirmarem com ênfase que as
escolas seguem padrões preestabelecidos e que, na maioria das vezes, elas
“entopem a mente dos alunos com informações que terão pouco valor no futuro”, e
que, “em vez de se restringir às fórmulas intermináveis do ensino tradicional,
deveriam priorizar a aplicação prática que as matérias podem ter”. Afirmam
ainda que “diplomas pendurados na parede não valem nada. O que você for capaz
de produzir, com seu diploma, é o que vai valer”.
Estamos vivendo
em um mundo de abundâncias. Nunca se passou por um período na humanidade com
tanta abundância de acesso a informações, em sua maioria abertas e a custo zero
por meio da Internet. Quando terminei a faculdade, há 30 anos, o mercado de
trabalho era ínfimo diante do mundo de possibilidades que existe hoje em dia.
Tenho dificuldades de observar alguns bibliotecários com postura e com visão
como se o mundo profissional para o bibliotecário fosse igual ao que era no ano
de 1985!
Na perspectiva
empreendedora, o futuro de cada pessoa depende da forma que ela enxerga o
mundo, muito mais do que as coisas que aprendeu nos bancos das escolas e das
faculdades, sendo, portanto, a ferramenta indispensável para a conquista dos
sonhos. Baseados nesse pressuposto, afirmam ser necessário “pensar fora da
caixa”.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
ENGAJAMENTO E REPUTAÇÃO NO FACEBOOK
No decorrer do
ano de 2015 você acompanhou no Mural Interativo do Bibliotecário campanhas e
projetos de engajamento no Facebook, a equipe daqui e você daí. Ações simples,
e ao mesmo tempo complexas, foram delineadas com o fim de promover um
compartilhamento de experiências em conjunto entre os seguidores da nossa
página, no intuito de construirmos uma práxis bibliotecária interativa e
colaborativa.
E por que não
estender ações como essas, que incentivam o engajamento de comunidades de
usuários, às bibliotecas que possuem fan
page ou perfil institucional nas mídias sociais? Sabemos que é lá onde a
maioria dos nossos usuários também está e, portanto, tem sido cada vez mais
latente a necessidade de estendermos essa interação como uma forma de levarmos
os produtos e serviços oferecidos por nossas bibliotecas, independente de sua
natureza. São as relações pessoais se estreitando numa velocidade cada vez maior
no ambiente virtual, repleto de recursos e de ferramentas que certamente irão
favorecer a extensão do atendimento ao usuário e do serviço de referência
propriamente dito.
Sugerimos que você
navegue, então, por nossos infográficos, recomendados àqueles que almejam
multiplicar as relações via mídias sociais e satisfazer às necessidades de
informação pontuais dos usuários e clientes de nossos serviços de informação.
Convidamos você a aceitar esse desafio! A impulsionar cada vez mais o ambiente
de sua biblioteca nas diversas plataformas existentes. Um trabalho de
planejamento, marketing e de contato direto com os usuários.
E quando a fan page ou o perfil institucional de
sua biblioteca alcançar um nível considerável de “reputação”? O que fazer? De
que forma consolidar essa credibilidade? Aí isso já é tema para um próximo “o texto
é nosso”.
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