por Fabíola Bezerra
Gostaria,
inicialmente, de perguntar: o que te motivou a fazer Biblioteconomia? Acredito
que as motivações foram diversas. Você poderia me ajudar a pontuar algumas
hipóteses? Vamos lá...
- Porque gosta de ler;
- Porque conhece alguém que é bibliotecário e que admira;
- Porque teve a oportunidade de conhecer um bibliotecário atuante que lhe ajudou em determinado momento;
- Porque sempre teve hábito de frequentar bibliotecas;
- Porque sempre aparece concurso público para bibliotecário;
- Porque acredita ser um curso fácil para passar em uma universidade federal;
- Porque gosta de tecnologias, e o curso utiliza muitas tecnologias de informação e comunicação;
- Porque não gosta da área das exatas;
- Porque não sabia o que queria cursar no Ensino Superior etc.
Bem, passada
esta fase inicial até chegar à universidade, outros questionamentos podem
surgir:
Você gosta ou
gostou do curso? Superou as suas
expectativas?
Sei que estas
respostas são pessoais e acredito que teremos diferentes respostas ou
posicionamentos para estes questionamentos. Mas, vamos lá
continuar o nosso texto...
O que mudou em
você durante o curso? A Biblioteconomia que você conheceu conseguiu te
encantar?
Penso que a
resposta a estes dois questionamentos depende muito da motivação pessoal que te
levou até a faculdade.
Ao concluir a
faculdade, a meu ver, surge outro grande questionamento: E agora? O que fazer?
Tenho tido a
oportunidade de assistir no Youtube muitas palestras de empreendedores de
sucesso, em sua maioria. Eles são unânimes ao afirmarem com ênfase que as
escolas seguem padrões preestabelecidos e que, na maioria das vezes, elas
“entopem a mente dos alunos com informações que terão pouco valor no futuro”, e
que, “em vez de se restringir às fórmulas intermináveis do ensino tradicional,
deveriam priorizar a aplicação prática que as matérias podem ter”. Afirmam
ainda que “diplomas pendurados na parede não valem nada. O que você for capaz
de produzir, com seu diploma, é o que vai valer”.
Estamos vivendo
em um mundo de abundâncias. Nunca se passou por um período na humanidade com
tanta abundância de acesso a informações, em sua maioria abertas e a custo zero
por meio da Internet. Quando terminei a faculdade, há 30 anos, o mercado de
trabalho era ínfimo diante do mundo de possibilidades que existe hoje em dia.
Tenho dificuldades de observar alguns bibliotecários com postura e com visão
como se o mundo profissional para o bibliotecário fosse igual ao que era no ano
de 1985!
Na perspectiva
empreendedora, o futuro de cada pessoa depende da forma que ela enxerga o
mundo, muito mais do que as coisas que aprendeu nos bancos das escolas e das
faculdades, sendo, portanto, a ferramenta indispensável para a conquista dos
sonhos. Baseados nesse pressuposto, afirmam ser necessário “pensar fora da
caixa”.
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