No período de férias costumamos ficar um tanto
“deprê” em função da ausência ou mesmo da queda do movimento na biblioteca.
Aquela azáfama natural do atendimento, das presenças e do entre e sai dos
usuários, cada um em busca de suas demandas, é sangue que pulsa nas veias do
bibliotecário, ainda que solitário.
Bancos vazios, livros quietos em seus espaços de
classificação, prateleiras repletas e completas, terminais parados na tela de
proteção, nenhuma ou pouca ação, por outro lado, as
mentes estão cheias, trabalhando, pensando nos desafios para o início do
semestre e nas estratégias para vencê-los. Principalmente, para quem “escapou”
do planejamento estratégico de final de ano, aliás, já falamos aqui sobre a
necessidade desse instrumento.
É hora de pensar fora do quadrado, também já
falamos disso por aqui. É hora de cumprir os objetivos de sua unidade com
criatividade e inovação, visando superar as expectativas do seu usuário.
Uma reunião com toda a equipe, a fim de comparar
os dados do ano que passou com os do ano anterior, e constatar o que cresceu e
o que deixou de crescer, de iniciar uma sessão de brainstorming, continuando
com a aplicação do ciclo PDCA, fundamental, para a verificação, tomada de
decisão e ação.
Afinal, quem é que gosta de começar o ano na
mesmice, fazendo tudo igual, da forma como era feito antes? As mudanças não
precisam ser radicais, até porque são difíceis e, muitas vezes inviáveis,
inexecutáveis. Uma pequena mudança, muitas vezes, faz toda a diferença.
E essa mudança, muitas vezes, vem do próprio
usuário que, naturalmente, deixou a dica, por isso, ficar de olho nos seus
movimentos, nas suas falas, nos seus argumentos, é fundamental para conhecê-lo
melhor.
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