segunda-feira, 8 de agosto de 2016

LITERATURA EM PACOTES

Por Islânia Castro

Os clubes de assinantes, a partir dos quais são entregues, na casa do leitor, livros escolhidos por curadores especializados, são maravilhosos para despertar o gosto pela leitura, para variar os gêneros literários, e a emoção de receber os pacotes pelo correio é inexplicável. Não me esqueço da emoção da minha filha quando chega um motoqueiro com um pacote na mão, e ela fica gritando: “mamãe, o livrinho!”

Leiturinha

Assinei o Leiturinha logo após o nascimento da Letícia e sei que fez uma diferença enorme. Letícia vai completar dois anos e reconhece muitos animais, objetos e fala muito para a idade, e acredito muito que foi o contato com os livros desde cedo.

Nos kits de livros do Leiturinha, é possível encontrar exemplares das principais editoras de livros infantis do Brasil. O público-alvo do serviço são crianças de 0 a 7 anos que estão sendo introduzidas no universo literário. Os livros são acompanhados por uma cartinha personalizada com o nome da criança e do que trata o livro e a melhor forma de utilizá-lo.

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TAG: experiências literárias

A assinatura da TAG surgiu da necessidade de variar os gêneros literários da minha biblioteca pessoal e ler mais clássicos da literatura mundial. Assinei a TAG em dezembro do ano passado, recebi sete livros e já li seis!  A TAG criou um canal no Youtube e uma páginano Facebook, que facilitam a integração de seus associados.

A TAG conversa todo mês com um curador que é referência no cenário cultural e que recomenda um título que será enviado aos associados. Os associados só ficam sabendo qual o título quando recebem em casa o seu kit. Além do livro, o kit consta de um box com um marcador de página personalizado, um mimo literário de acordo com o tema do livro e uma revista que fala sobre o curador do mês e porque ele escolheu aquela obra, falando também sobre o autor e a obra em si. Também é apresentado o curador do mês seguinte, com dicas sobre a obra que será escolhida.



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Clube Box

Mês passado, assinei o Clube Box, que também nos envia uma caixinha de surpresas, só que consta de 9 itens relacionados às linguagens artísticas. O kit que recebi veio uma camisa relacionada ao tema do mês, dois copos exclusivos do filme que vai estrear esse ano, um pôster em papel fotográfico relacionado ao filme “O profissional”, um livro, um DVD com um filme clássico, um card sobre outro filme, um botton e um adesivo sobre uma série de TV, e um CD de uma banca de rock cearense.

“Nós não sabemos, mas queremos te presentear todo mês com uma caixa cheia de surpresas iradas.”  Este é o Clube Box. Basta se associar e fazer sua assinatura para receber todo mês uma caixa. O Clube Box cria temas variados para cada uma de suas edições e, dentro de sua caixa, virão de 4 a 7 itens, sempre relacionados ao mundo da cultura pop: cinema, música, literatura, quadrinhos, além de flertar com o meio nerd/geek. 

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Conheço mais dois clubes, porém não sou assinante:

A Taba:

O Clube de Leitores é o serviço de assinatura de livros criado pela Taba.

A cada mês os assinantes recebem em casa, com frete grátis, um livro selecionado pela equipe de especialistas e um exclusivo Mapa de Exploração! Os participantes têm desconto na livraria e podem conversar com outros leitores nos fóruns do blog.

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Booxs

Também voltado para crianças. Especialistas selecionam os livros e enviam juntos com dicas de tornar a leitura uma atividade prazerosa e educativa.

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segunda-feira, 4 de julho de 2016

BIBLIOTECÁRI@S 'ADVISORS'

Por Juliana Lima e Edvander Pires

Atualmente, e mais do que nunca, o bibliotecário deve estar antenado, de olho nas novidades de sua área e em ferramentas e recursos que facilitem a vida do usuário. Além de se manter atualizado, uma outra forma de se fazer isso é candidatando-se como “advisor” em programas que reconheçam no bibliotecário um profissional de suma importância em contribuir para melhorias e aperfeiçoamento de produtos e/ou serviços. Traduzindo literalmente, “advisor” significa “conselheiro”, “assessor”.

Há programas que selecionam pesquisadores, estudantes e profissionais do mundo inteiro com o objetivo de aperfeiçoar as funcionalidades de um programa ou plataforma, um exemplo deles é o Mendeley Advisor Program. O Mendeley é um software gerenciador de referências (módulo instalado no computador) e também é rede social (módulo online), que tem como finalidade o compartilhamento de produções científicas e de referências bibliográficas. Como advisors, além de promover treinamentos para a comunidade acadêmica, os bibliotecários contribuem com sugestões de novos recursos e melhorias para o Mendeley.

No Brasil, podemos citar também o Portal de Periódicos da Capes, pois possui suas “helpdesks” (apoio técnico), que fazem o referido trabalho de assessorar todos os usuários que utilizam o portal e podem, ainda, sugerir melhorias.

Engana-se quem acredita que só existe a opção de “advisor” ou “helpdesk” para a nossa área. Em qualquer área é possível encontrar essa função, muitas vezes de forma voluntária, mas que agrega experiência, network e um valor imenso! Há muito tempo as empresas enxergaram a oportunidade de contar com as colaborações, sugestões e opiniões de seus usuários, e, no meio desses usuários, está também o bibliotecário, afinal, dependendo da área, sua contribuição tornar-se-á fundamental. Imagine um bibliotecário que conhece bem uma determinada base de dados ou qualquer outra plataforma e pense o quanto ele pode contribuir com sugestões de melhorias para as empresas responsáveis por esses produtos? O bibliotecário, sem dúvida, saberá indicar as ferramentas que poderão ser agregadas para melhorar essas plataformas, afinal, o bibliotecário é um profissional “multi”, que sempre ensina o “pulo do gato” para os seus usuários.

Nessa relação de “advisors” e “helpdesks” todos saem ganhando: empresa, bibliotecário e usuário, tendo em vista que a necessidade de aperfeiçoamento de produtos e serviços oferecidos online e tende a ser, de certa forma, o futuro da práxis bibliotecária.

domingo, 3 de julho de 2016

#BIBLIOTECAEU...

QUAL A SUA RELAÇÃO COM A BIBLIOTECA?

Nova campanha do Mural Interativo do Bibliotecário no Facebook! Mande a sua relação com a hashtag #BibliotecaEu... ;-)





#BibliotecaEuUso
 

segunda-feira, 20 de junho de 2016

BIBLIOTECÁRI@, COMO ANDA SEU SENSO DE COOPERAÇÃO?

Por Juliana Lima


Inicialmente, você deve estar se perguntando por que escolhemos esse título para o texto de hoje. Para começar, posso dizer que é uma pergunta que cada um deve fazer para si mesmo. Sim, deve. Já aconteceu com você de solicitar profissionalmente um serviço a um bibliotecário de outra instituição e não ser atendido?

Infelizmente, algumas vezes acontece de nos depararmos com situações onde o bibliotecário da outra instituição apresenta uma dificuldade e uma resistência que vai além do nível de compreensão. Não saberia dizer se por falta de coleguismo ou por normas burocráticas que impedem a sua autonomia e o seu poder de decisão.

No serviço de referência é bastante comum que um usuário faça um pedido ou busca por um material que não é tão facilmente encontrado na Internet, ou pelo fato de ser um material com acesso restrito, liberado muitas vezes apenas pelo serviço de comutação bibliográfica.

Há alguns dias atrás recebi uma pós-graduanda, de origem italiana, que buscava um artigo escrito por Gilberto Freyre, uma publicação bastante antiga e que só estava disponível em dois únicos lugares: uma instituição localizada no Brasil, e a outra na Argentina. Conforme o protocolo, fiz a busca, entrei em contato com a instituição brasileira, expliquei que a usuária precisava muito do artigo e perguntei se seria possível a cópia digitalizada do artigo, inclusive pelo serviço de comutação bibliográfica, ou seja, não estava pedindo “de graça”.

O que me surpreendeu negativamente, que fique claro, foi a resposta “robotizada” e extremamente burocratizada da instituição em se limitar a dizer apenas que atenderia o pedido somente via comutação bibliográfica, sem a menor cortesia. Aquilo me chamou a atenção, então resolvi entrar em contato com a instituição da Argentina, um pouco descrente de que seria atendida, reflexo da experiência nada agradável com a instituição brasileira, mas, para minha surpresa, não só recebi o artigo digitalizado no mesmo dia como a bibliotecária do serviço de referência da instituição mostrou-se bastante cortês e solícita, frisando, inclusive, que o material seguia sem nenhum custo e propondo parcerias futuras caso eles também precisassem de documentos disponíveis em nossa biblioteca.

O resultado disso tudo, vocês já sabem: usuária mais do que satisfeita, agradeceu por e-mail e pessoalmente, e, além disso, fez questão de enfatizar que a participação no evento do qual participará e que falará sobre Gilberto Freyre só ocorrerá porque a bibliotecária conseguiu o artigo!

Estou contando esse caso exatamente para mostrar como nós, bibliotecários, podemos e devemos colaborar uns com os outros, sermos mais flexíveis, independentemente das barreiras impostas, quer sejam regionais, burocráticas ou impostas por um serviço de comutação bibliográfica, pois a colaboração entre bibliotecas e bibliotecários supera tudo isso, e, no final das contas, o que queremos mesmo é atender bem aos nossos usuários. Deixemos a má vontade e o comodismo de lado também, pois, em muitos casos e principalmente em instituições públicas, não generalizando, claro, é o que mais ocorre.

No fim de tudo, o ciclo de gratidão ficou completo: usuária atendida e satisfeita, e eu, bibliotecária, eternamente grata à outra bibliotecária e instituição que também me atendeu e ajudou!


Ainda bem que, neste caso, a habitual "richa" entre brasileiros e argentinos no futebol não foi impedimento para uma parceria tão agradável :)

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Muchas gracias BIBHUMA - Biblioteca Profesor Guillermo Obiols Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación Universidad Nacional de La Plata!

segunda-feira, 13 de junho de 2016

BIBLIOTECÁRI@, SAIA DO ARMÁRIO!

Por Fabíola Bezerra

Esta semana uma notícia caiu como “bomba” para jovens profissionais: “Governo anunciou cancelamento de concurso público até o ano de 2018!”

Quando ouvi esta notícia fiquei pensando nas centenas de milhares de bibliotecários que estão há muito tempo em processo de preparação para concorrer a uma vaga em concurso público federal. Profissionais que investiram tempo, dinheiro, dedicação e focaram muito em seus sonhos profissionais à espera da abertura de concursos públicos federais.

Situações assim fogem do nosso controle e da nossa vontade, interferem em nossas vidas e adiam nossos sonhos. Nesse sentido, acredito ser um grande risco jogar todas as suas fichas em algo em que você não tem controle.

É necessário tomar as rédeas da própria vida, tanto a profissional como a pessoal. Ser protagonista da sua própria vida é importante para virar a chave e se permitir ser dono do seu próprio tempo. Não se deixe enclausurar por uma única possibilidade de atuação profissional por meio do serviço público!

As diferentes possibilidades oriundas do mundo digital criam condições concretas de independência financeira e realização profissional por meio do empreendedorismo digital, permitindo que o profissional trabalhe com paixão e propósito, colocando seus talentos e habilidades como ferramenta para criar seu próprio emprego.

Existe uma crença limitante que afirma que é preciso ter dinheiro para abrir um negócio, mas o novo modelo de marketing, baseado nas habilidades únicas do ser humano, comprova e atesta que é possível criar um infonegócio a partir dos relacionamentos criados na Internet e da construção de conteúdos relevantes para um público segmentado.

Você não precisa fazer parte desse grupo de profissionais que estão à espera que as coisas aconteçam, ou que o governo libere vagas nos concursos públicos. No Brasil, o empreendedorismo por meio de ferramentas de marketing digital tem viabilizado mudanças na vida de muitas pessoas.

Se este texto está mexendo com você, amig@ bibliotecári@, é porque certamente você é o que chamam de “empreendedor de armário”, que anda se autossabotando e desistindo do seu sonho de empreender. Viva da sua profissão, faça da sua paixão pela Biblioteconomia o seu negócio. Empreender é um sonho possível, só irá depender da forma como você irá desenvolver suas habilidades.

Pense nisso!

segunda-feira, 6 de junho de 2016

AS REDES SOCIAIS E AS OPORTUNIDADES DE TRABALHO

Por Juliana Lima


Muitas vezes, diversos profissionais, inclusive o bibliotecário, ao buscar oportunidades de emprego, sempre costuma preparar um bom Curriculum Vitae para enviar para as empresas e organizações, ou é comum pedir a recomendação e indicação de um amigo ou profissional da área etc.

O que costumamos ignorar é o fato de as redes sociais também serem uma chance de conseguir uma vaga no mercado de trabalho. Diversas empresas estão em busca de profissionais analisando redes sociais, como o LinkedIn. Para quem não sabe, o LinkedIn é uma rede social online para contatos profissionais. Difere de outros sites e redes sociais, como o Facebook, por exemplo, porque foi criado especialmente com o intuito de formar redes profissionais, encontrar um emprego, descobrir malas diretas, entrar em contato com possíveis parceiros de negócios.

Eu mesma recebi convites para entrevistas sem nem estar em busca de mais um emprego, então confesso que me chamou a atenção como alguns colegas bibliotecários possuem perfil no LinkedIn, outros não têm, e há um grupo que possui, mas nem sabe que tem um, pois o perfil está lá parado, sem nenhuma atualização ou foto sequer. Muitos bibliotecários reclamam que procuram emprego, que a vida está difícil, que o mercado está complicado e que já deixou o currículo em alguns lugares, porém sem respostas. E o perfil profissional em uma rede social, será que ajudaria um pouco mais nesse sentido?

Esse texto é apenas mais uma reflexão, bem simplista, de fato, mas, mesmo assim, válida, para que nós bibliotecários também possamos despertar para essas redes sociais e para muitas outras que podem significar uma oportunidade a mais para quem deseja conseguir um bom emprego, ou, se já trabalha, conseguir mais um trabalho ou uma oportunidade de trabalhar em casa (home office), por exemplo. As empresas estão mudando, buscam profissionais mais dinâmicos e antenados, e que melhor forma de buscar um possível candidato do que visitar os perfis profissionais em redes sociais? Até mesmo as empresas mais tradicionais que recebem o currículo e marcam uma entrevista estão analisando os perfis dos candidatos em redes sociais. Para aqueles que adoram empreender, inovar, também há espaço no LinkedIn.

Então, a palavra de ordem do dia é conhecer e utilizar-se de fato das redes sociais profissionais, quer você esteja buscando uma oportunidade de trabalho ou não, afinal podem surgir boas ofertas, e você ainda poderá formar a sua rede profissional de contatos.

Boa sorte e siga em frente!