Já faz alguns
dias que venho acompanhando a movimentação e os assuntos relacionados à
biblioteca num determinado fórum acadêmico no Facebook, no qual muitos alunos
têm se manifestado contra certos “atos de violência” praticados contra os
livros da biblioteca. São postagens bastante significativas nas quais os
usuários repudiam toda e qualquer forma de “agressão” aos livros, que são de
uso coletivo! Essas “agressões” se refletem em rabiscos, grifos, páginas
destacadas, arrancadas mesmo, sem nenhuma consideração, uso de marcadores
permanentes, de clipes que amassam as páginas, dentre outras barbaridades.
Muito me
alegra ver uma comunidade de alunos tão consciente e indignada quanto a esse
dano ao patrimônio público. Sim, em nosso caso, os livros são considerados
patrimônio público, de uma universidade pública e de uso comum a tod@s! Que bom
seria que tod@s tivessem essa consciência, mas...
Dentre as
muitas coisas que podem fazer um bibliotecário enfartar, certamente ver um
livro retornar do empréstimo danificado ou com rasuras é um forte candidato a figurar-se
no topo da lista. Não há nada mais revoltante do que lidar com uma situação
como essa, ser questionado por um usuário, chamado a atenção mesmo, seja pela
ausência de páginas, seja pela condição lastimável do exemplar, e não saber o
que responder, a quem culpar.
Em muitos
casos, é aí que entra o belíssimo trabalho de restauração, que deve vir aliado
a campanhas periódicas de preservação do acervo, enfaticamente adotadas em
muitas bibliotecas. No mais, é procurar sempre sensibilizar o usuário de que o
cuidado no manuseio e na maneira de tratar o livro ainda é um fator de extrema
importância para a conservação de um bem comum e para o acesso à informação e
ao conhecimento registrado por meio do acervo de nossas bibliotecas.
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