por Fabíola Bezerra
No universo
do marketing digital, a figura do “avatar” representa a personificação do
público-alvo, conhecer as características, as necessidades, as expectativas do
seu público farão a diferença na hora de criar uma campanha de marketing. Um
mesmo produto apresenta-se de formas diferentes para públicos diferentes, nesse
caso, generalizar a campanha seria um erro que comprometeria os resultados.
Quem
trabalha diretamente com o público em unidades de informação, muitas vezes
comete o erro de tratar todos os usuários de maneira igualitária, o nivelamento
no relacionamento com a comunidade é gerado pela falta de conhecimento
individualizado em relação aos membros da comunidade. A aplicabilidade dessa
teoria do marketing digital na construção da figura do, ou dos avatares, seria,
porventura, a ferramenta necessária para diferenciá-los.
Na
construção da figura do avatar, se faz necessário identificar suas principais
características, sendo elas: Qual é o sexo do avatar? Onde ele mora? Qual a sua
idade? Onde ele trabalha? Além de informações do tipo: Profissão? Estado Civil?
Principais Necessidades? Sua Dor? Seus Medos? Nessa perspectiva, os sistemas de
informações que gerenciam as bibliotecas, poderão responder a maioria dessas
perguntas, de posse delas, o bibliotecário terá condições para identificar os
hábitos e preferências de seus usuários, individualizando assim o atendimento,
dessa forma, conduzindo-os a resultados significativos.
Contextualizando
para o ambiente de bibliotecas, poderemos Ilustrar, ou identificar diferentes
figuras de avatares. Exemplificando essa questão poderemos citar as bibliotecas
universitárias. Elas possuem três públicos bem definidos: o corpo discente, o
corpo docente e os técnicos administrativos, cada um deles com suas
especificações. O corpo discente dependendo da instituição pode ser formado por
alunos de Medicina, Farmácia, Biologia, Matemática, Computação, Engenharias,
Psicologia, etc. As necessidades variam conforme a demanda de cada curso, que
podem refletir-se no tipo de acervo, na frequência e uso da biblioteca, na
quantidade de empréstimos, ou, no próprio manuseio com o livro dentre outros.
Assim como, um mesmo produto da biblioteca poderá ter significado diferente
dependendo da sua aplicação pelo usuário. Um bom exemplo disso são os
treinamentos, conhecer o interesse e a motivação do público em relação ao
treinamento, irá influenciar o discurso do facilitador.
No entanto,
é importante reconhecer os usuários de bibliotecas como avatares, sabendo que,
cada biblioteca possui mais de um avatar. A aplicação desse conceito do
marketing digital à Biblioteconomia facilitará a personalização do
relacionamento com a comunidade e a excelência na prestação de serviço, da
mesma forma que a comunidade terá um relacionamento diferenciado com a
biblioteca.
E você
conhece os diferentes tipos de avatares que sua biblioteca presta serviço?
Vamos conversar sobre isso?
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