Na atualidade vivemos a era da gestão. Tudo
deve ser muito bem gerenciado para que os objetivos sejam atingidos com
eficácia e sem desperdícios, em função da concorrência e da competitividade,
sejam quais forem os recursos, naturais, humanos, materiais, financeiros etc.
Mas para que isso ocorra em qualquer empresa, devemos ter definidos alguns elementos fundamentais da administração estratégica: missão, visão e valores.
Essa preocupação não é diferente no cenário de uma
biblioteca, até porque ela é uma instituição, ainda mais agora com esse
fantasma da crise, que, de uma forma ou de outra, afeta tudo e todos.
Ter a missão definida significa que a
biblioteca conhece e tem muito clara a razão da sua existência, não só aquela
que é inerente à sua natureza, mas, sobretudo, a que se refere ao contexto da
sua atuação, aos interesses dos seus usuários. Portanto, é necessário responder
a três perguntas: Por que existe? O que faz? Para quem faz? Kotler e Keller
(2006) afirmam que uma missão bem formulada leva à equipe um senso
compartilhado de propósito, direção e oportunidade.
Uma vez tendo a missão, ela ajudará a alcançar a visão, esta, por sua vez, tem perspectiva de futuro, porque aponta aonde a biblioteca deseja chegar. São intenções e aspirações desejáveis para certo período de tempo.
Já sabendo a que veio e aonde se quer chegar, é
necessário definir seus valores, guias comportamentais, padrões de atitudes
ideais, os quais devem estar alinhados com a missão e a visão, pois, do
contrário, não haverá sintonia. Esses valores, depois de internalizados e
compartilhados com todos os colaboradores, geram pertencimento e realização
pessoal, acarretando no sucesso da biblioteca.
Depois de tudo isso é hora de traçar os objetivos e estabelecer suas metas para que eles possam ser executados. As metas definem o modo e o prazo para alcançar os objetivos, dessa forma, a biblioteca cumpre a sua missão.
O segredo é monitorar sempre e redimensionar,
quando necessário, pois também estamos inseridos nesse mercado que é vivo, dinâmico,
cheio de influências externas, como essa tal crise. Não vamos deixá-la nos
pegar!
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Fonte consultada:
KOTLER, Philip; KELLER,
Kevin Lane. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2006.
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