terça-feira, 20 de outubro de 2015

COMO MEDIR SEU ENGAJAMENTO

Quarto infográfico da série “Sua Biblioteca no Facebook”.

Iremos disponibilizar, por meio de infográficos, a “receita de bolo” que fez o Mural crescer. Acompanhe! Receba essas dicas também por e-mail, envie por inbox seu endereço eletrônico. 


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

VÍDEO COMEMORATIVO ÀS 6000 CURTIDAS!

Acesse <http://www.youtube.com/watch?v=_nfJA8w71Lk&feature=youtu.be> e confira o vídeo comemorativo às 6.000 curtidas na fan page MURAL INTERATIVO DO BIBLIOTECÁRIO!

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Texto: Ana Luiza Chaves
Produção e edição do vídeo: Catia Lindemann.
Música: Thank you

Artista: Dido

LINGUAGEM NATURAL OU LINGUAGEM CONTROLADA?

por Edvander Pires

É de suma importância que acervo, indexação e usuário “conversem” uma mesma linguagem nos sistemas de recuperação da informação de nossas bibliotecas e centros de documentação, independente se as informações remetem a acervo físico ou digital. Nesse sentido, cria-se um vínculo entre a composição do acervo, o processamento técnico da informação e a comunidade usuária, e entendemos que esse vínculo deve ser respeitado e se refletir na eficiência e eficácia no momento da recuperação da informação. Contudo, para que haja uma recuperação da informação eficiente e eficaz, faz-se necessária uma representação fidedigna do documento a ser incorporado no acervo. Desse processo, sabemos que fazem parte as etapas da indexação (análise conceitual, tradução e controle de qualidade) e algumas das etapas do processo de referência (estratégia de busca, processo de busca e resposta ao usuário).














Com a tecnologia disponível atualmente, que se reflete no desenvolvimento de softwares específicos em gerenciamento de tesauros, por exemplo, percebemos que as relações entre os termos ainda atendem satisfatoriamente às necessidades de representação e recuperação da informação, na medida em que é possível o gerenciamento de termos descritores, em tempo real, a partir da linguagem adotada pelo usuário na produção (autoria) ou no “consumo” (pesquisa) da informação. O trabalho de uma equipe multidisciplinar é, portanto, essencial para validar todo e qualquer tipo de vocabulário controlado como uma ferramenta de indexação, a partir da linguagem natural utilizada pelo usuário.

Disponibilizar uma ferramenta que contenha termos descritores elencados de uma forma sistemática certamente poupará o tempo do usuário ao selecionar palavras-chave nos casos de autoarquivamento de publicações em repositórios digitais ou mesmo no momento da pesquisa. Para o bibliotecário, o resultado virá com a consolidação de uma indexação semiautomática fidedigna para os catálogos online e bibliotecas digitais, possibilitando padronização e coerência na atribuição de termos de acordo com a especificidade de cada área do conhecimento trabalhada na biblioteca, o que trará, por conseguinte, uma maior possibilidade para o usuário nas pesquisas, tendo em vista a relação a ser estabelecida entre os descritores.













Ferramentas de controle de vocabulário, como os tesauros, também podem ser utilizadas satisfatoriamente na dinamização do serviço de Disseminação Seletiva da Informação (DSI), por exemplo. À medida que termos descritores são incorporados hierárquica e sistematicamente, tanto bibliotecários quanto usuários poderão selecionar os assuntos que interessem a uma determinada comunidade atendida pela biblioteca ou pelo centro de documentação. Os assuntos poderão ser filtrados no catálogo online, no repositório institucional, ou no campo de busca do software que a instituição utilize, de uma maneira com que o próprio sistema notifique automaticamente o usuário acerca de publicações ou de documentos sobre um assunto específico, listado preferencialmente na estrutura do tesauro. Assim, aliam-se processamento técnico da informação e serviço de referência visando à satisfação plena das necessidades de informação dos usuários.

Mesmo com o desenvolvimento da tecnologia, surgimento dos motores de busca, autonomia dos pesquisadores na Internet, indexação automática e semiautomática em larga escala, dentre outros exemplos, entendemos que a estrutura de um tesauro ainda pode ser explorada sob diferentes níveis numa instituição, em contextos diversos e a partir de adaptações nas formas de trabalho, já que a catalogação e a indexação ainda não são atividades totalmente mecânicas (se é que serão algum dia) e necessitam de um bibliotecário como legítimo gestor da informação para dar qualidade a esses processos, ajustando os procedimentos quando e se necessário e trabalhando em conjunto com a comunidade usuária ao converter fidedignamente a linguagem natural para a linguagem do sistema. Reafirmamos, assim, o papel gerencial do bibliotecário enquanto mediador entre acervo (físico e/ou digital), sistema (indexação e busca) e usuário (com sua linguagem, necessidade de informação e especificidades).

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Fontes consultadas:

BENTES PINTO, Virgínia. Indexação documentária: uma forma de representação do conhecimento registrado. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 6, n. 2, p. 223-234, jul./dez. 2001. Disponível em: <http://www.brapci.ufpr.br/download.php?dd0=12859>. Acesso em: 06 abr. 2015.

GROGAN, David Joseph. A prática do serviço de referência. Tradução: Antonio A. Briquet de Lemos. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 1995.

VOGEL, Michely Jabala Mamede. Planejamento de Tesauros na Prática. In: EXTRALIBRIS. [Notas de aula]. [S.l.], 2015.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

COMEMORAÇÕES QUE SE COMPLETAM!

por Ana Luiza Chaves

Feliz Dia da Criança! Feliz Dia Nacional da Leitura!

No dia 12 de outubro também são comemorados o Dia Nacional da Leitura e a Semana Nacional da Leitura.
A data foi definida pela Lei 11.899/2009, cujo projeto de origem foi do Senador e Educador Cristovam Buarque, objetivando ressaltar a importância da proximidade com o livro desde a infância, e estimular a produção literária do país.
Postamos na semana passada texto que incentivava o ato de presentear livros no Dia da Criança, elegendo o livro como um brinquedo diferente, que mexe com a criança, com a sua imaginação. Hoje juntamos neste texto as duas comemorações, porque elas se inter-relacionam, uma tem a ver com a outra.
Todos nós já sabemos sobre o diferencial que faz para uma criança a convivência com livros e o exemplo de pais leitores, às vezes, só nos falta a iniciativa, o ato de oferecer, de disponibilizar, de dar acesso à leitura.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

BIBLIOTECAS INCLUSIVAS: MEDIANDO SABERES






















Venha refletir conosco sobre as habilidades e competências necessárias para @s bibliotecári@s trabalharem a acessibilidade nas bibliotecas. Reinvente-se como bibliotecári@ e crie oportunidades nas bibliotecas para pessoas com deficiência.

Essa é a proposta do novo projeto do Mural Interativo do Bibliotecário, que acontecerá quinzenalmente, sempre às terças-feiras, na fanpage do Mural no Facebook. Participe conosco!

Acesse <http://goo.gl/5S93RH> e confira o vídeo de lançamento do projeto.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

SUA BIBLIOTECA TEM MISSÃO, VISÃO E VALORES DEFINIDOS PARA ENFRENTAR MELHOR A CRISE?

por Ana Luiza Chaves



Na atualidade vivemos a era da gestão. Tudo deve ser muito bem gerenciado para que os objetivos sejam atingidos com eficácia e sem desperdícios, em função da concorrência e da competitividade, sejam quais forem os recursos, naturais, humanos, materiais, financeiros etc. Mas para que isso ocorra em qualquer empresa, devemos ter definidos alguns elementos fundamentais da administração estratégica: missão, visão e valores.

Essa preocupação não é diferente no cenário de uma biblioteca, até porque ela é uma instituição, ainda mais agora com esse fantasma da crise, que, de uma forma ou de outra, afeta tudo e todos.

Ter a missão definida significa que a biblioteca conhece e tem muito clara a razão da sua existência, não só aquela que é inerente à sua natureza, mas, sobretudo, a que se refere ao contexto da sua atuação, aos interesses dos seus usuários. Portanto, é necessário responder a três perguntas: Por que existe? O que faz? Para quem faz? Kotler e Keller (2006) afirmam que uma missão bem formulada leva à equipe um senso compartilhado de propósito, direção e oportunidade.

Uma vez tendo a missão, ela ajudará a alcançar a visão, esta, por sua vez, tem perspectiva de futuro, porque aponta aonde a biblioteca deseja chegar. São intenções e aspirações desejáveis para certo período de tempo.

Já sabendo a que veio e aonde se quer chegar, é necessário definir seus valores, guias comportamentais, padrões de atitudes ideais, os quais devem estar alinhados com a missão e a visão, pois, do contrário, não haverá sintonia. Esses valores, depois de internalizados e compartilhados com todos os colaboradores, geram pertencimento e realização pessoal, acarretando no sucesso da biblioteca.

Depois de tudo isso é hora de traçar os objetivos e estabelecer suas metas para que eles possam ser executados. As metas definem o modo e o prazo para alcançar os objetivos, dessa forma, a biblioteca cumpre a sua missão.

O segredo é monitorar sempre e redimensionar, quando necessário, pois também estamos inseridos nesse mercado que é vivo, dinâmico, cheio de influências externas, como essa tal crise. Não vamos deixá-la nos pegar!

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Fonte consultada:

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2006.