Por Ana Luíza Chaves e Fabíola Bezerra
Vimos na palestra do Bibliotecário português Nuno Marçal uma nova fórmula do "fazer bibliotecário", com atendimento às necessidades informacionais bem peculiares de cada usuário, olhando sempre no olho e dentro da alma de cada um deles, com proximidade e afetividade.
Seria mesmo uma nova fórmula? Nuno nas suas andanças com a "sua carrinha" não estaria na verdade cumprindo a verdadeira missão do bibliotecário, buscando soluções, facilidades e utilidades para entregar a quem delas precisam?
A fala de Nuno foi um despertar, um sinal de alerta, uma chamada para quem ainda não está cumprindo a missão social do bibliotecário. Sim, porque ela está intrínseca na nossa atividade, seja ela qual for dentro das possibilidades bibliotecárias.
Haverá sempre um caminho a seguir, para que possamos cumprir as questões de utilidade, proximidade e afetividade mencionadas na palestra, basta refletir, considerar o contexto e ver onde existe uma lacuna. Depois entra o principal elemento: a vontade de realizar. Por vezes essas lacunas são problemas pequenos, que, de tão simples, passam despercebidos ou não nos motivam para agir. Mas, aí está a questão, o simples para nós pode ser a dificuldade do outro.
Vamos agir em prol do nosso público, cada bibliotecário deve conhecê-lo bem e assim promover e entregar produtos conforme o contexto de atuação e demandas, preenchendo as lagunas, representando o tripé da fala do Bibliotecário Nuno Marçal: utilidade, proximidade e afetividade.
A tríade acima descrita é fortalecida pela multifunção de um bibliotecário que transcende ao que está descrito e definido no “manual”. Nuno, em sua fala, mostrou um fazer bibliotecário de multitarefas, reacendendo a chama e a paixão por uma Biblioteconomia próxima do povo e para o povo.
O meu olho brilhou e ficou marejado pelas histórias vividas e narradas, meu coração bibliotecário sentiu-se confortado e feliz por perceber em plenitude a nossa necessidade como profissional.
Viva a Biblioteca viva!
Vivo o Bibliotecário do povo!
Nuno Marçal em "Bibliomóvel de Proença-a-Nova: Uma Biblioteca Útil, Próxima e Afectiva!", se ainda não assistiu, assista!
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