Por Ana Luiza Chaves
A busca pelo conhecimento se inicia a partir da interação com o meio. Todo dia é dia de se aprender mais... Tudo começa quando alguma coisa
nos incomoda, chamando a nossa atenção. Sentimos a necessidade de superar
esse obstáculo, de ir além, de desvendar o novo, de aprender, por isso somos eternos
alunos.
Enquanto alunos, segundo o psicólogo cognitivista americano George Miller (1956), durante o processo de aprendizagem, passamos por quatro fases que, somadas, constituem uma trajetória gradativa:
Enquanto alunos, segundo o psicólogo cognitivista americano George Miller (1956), durante o processo de aprendizagem, passamos por quatro fases que, somadas, constituem uma trajetória gradativa:
1. Incompetência inconsciente (estágio
de ignorância) - Estamos na zona de conforto, por não conhecermos o objeto, não
sabemos que não sabemos.
2. Incompetência consciente (estágio de confusão) – Mas, a curiosidade ou a
necessidade bateu à porta, foi preciso buscar o objeto, e daí ficamos surpresos
com um mundo desconhecido, há tanto o que aprender! Sabemos que nada
sabemos.
3. Competência consciente (estágio de
conhecimento) - Com dedicação e persistência estudamos o objeto desconhecido e
conseguimos aprender. Sabemos que sabemos.
4. Competência inconsciente (estágio
de Sabedoria) - Agora é preciso ir além, internalizar o conhecimento, conhecemos
muito bem o objeto e, por isso, podemos libertar nossas atenções para outras
coisas. É tão natural, que não sabemos que sabemos.
Quando nos deparamos com outro objeto desconhecido, retornamos
sempre ao início e fazemos toda a trajetória desse novo contexto.
Se conhecermos bem esse processo constante de ir e vir, fica mais fácil
entender e passar de uma fase para outra, buscando sempre o progresso.
É óbvio que a prática da leitura contribui de forma
positiva, auxilia na compreensão, torna o processo mais
célere, desvendando os mistérios do desconhecido.
Portanto, cabe ao bibliotecário, enquanto eterno aluno, buscar
sempre mais conhecimento, aprimorando-se a cada dia, para preencher suas
lacunas e, assim, poder cumprir o seu papel de agente educador na área em que
atua, orientando os seus usuários na busca pela informação, objetivando a
geração de conhecimento.
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