segunda-feira, 20 de agosto de 2018

DIVERSIDADES E ADVERSIDADES

Por Ana Luíza Chaves e Fabíola Bezerra

O mundo está diferente! Na atualidade, as pessoas manifestam seus desejos e posicionamentos de forma mais explícita. Talvez, por essa razão, as adversidades se tornam mais evidentes e contundentes.

Agora, mais do que nunca, as pessoas são únicas. Não há mais um padrão para escolhas, cada uma é livre no pensar e no agir, podendo mudar de opinião, conforme o contexto que vai se alterando. É óbvio que a responsabilidade não deixa de ser diretamente proporcional a tudo isso.

O marketing, por força desse fenômeno, se atualiza a cada dia, buscando os sentimentos das pessoas para encantá-las holisticamente. Ele adentra na vida das pessoas sem pedir licença, envolve, atrai e entrega valor agregado a toda hora.

Aplicando na nossa atuação profissional, atender cada usuário na sua necessidade passa a ser fundamental nos dias atuais. Informação certa, na hora certa, para a pessoa certa, continua sendo o jargão da vez, agora, mais do que nunca. Porque hoje, cada pessoa tem a sua interpretação para a leitura que fez.

E como tudo é diverso e adverso, devemos saber lidar e atender bem as pessoas, não só olhando para o anverso, mas, sobretudo, para o verso, é lá que podem estar as respostas.

As bibliotecas de um modo geral, sempre tiveram nas mãos informações poderosas sobre gostos e preferências de pessoas, é bem verdade que os dados coletados nos diferentes sistemas de informações de bibliotecas são usados exclusivamente para fins estatísticos, minimizando o “poder” de seus bancos de dados.


Fala-se em satisfação de usuários apenas na perspectiva de cobertura de conteúdo para fins de pesquisa, esquecemos de entender as preferências, manias, escolhas, frequência de uso e outras infinidades de “diversidades e adversidades” registradas diariamente em nossos bancos de dados.

Então, o que fazer com essa “mina de ouro” de dados coletados? 
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